Translate

sábado, 1 de março de 2014

Classificação: Azeite de Oliva




Foto: google.com

História

A palavra azeite provém do vocábulo árabe “Az-zait” que significa sumo de azeitona. 

O uso do azeite é milenar, entretanto não se sabe com exatidão a sua origem. A Oliveira foi uma das primeiras árvores a ser cultivada há mais de 5.000 anos no Mediterrâneo Oriental e Ásia Menor.

Os fenícios, sírios e armênios foram os primeiros povos a consumi-lo, cabendo aos gregos e romanos levá-lo para a Europa e o Ocidente, permanecendo por séculos restrito aos povos do mediterrâneo. No século XVI os espanhóis introduziram o azeite no Peru, Chile e México e no século XVIII nos EUA.

Os Mesopotâmicos untavam o corpo para se proteger do frio há mais de 5000 anos. No século VII A.C.  era utilizado para o alívio da dor e cura de feridas, sendo muito utilizado nas guerras. 

Durante o Império Romano foi muito usado para amaciar a pele e os cabelos. 

Foi ainda combustível para iluminação, lubrificante para as ferramentas e alfaias agrícolas, impermeabilizante para fibras têxteis e elemento essencial em ritos religiosos.


Foto: google.com
Utilização
Alimentação, medicina, higiene e beleza.


Conceito
O azeite de oliva é um tipo de óleo produzido única e exclusivamente a partir de azeitonas, fruto de uma árvore chamada oliveira. O nome "azeite de oliva" não pode ser utilizado nas misturas de azeite com outros óleos (esses são chamados de óleos compostos).

Tipos de Azeite
Existem cerca de 270 tipos de azeitonas e somente 24 são regularmente utilizadas na produção de azeites.

O Azeite de Oliva é classificado com base nas suas características organolépticas (sabor e aroma), analíticas (acidez e outros dados químicos) e pelo processo extrativo e dividido, basicamente, em 3 tipos:


Foto: google.com
AZEITE EXTRA VIRGEM - Obtido através da extração por processo de prensagem mecânica das azeitonas. Com aroma e sabor impecável, apresenta menos de 1% de acidez.

AZEITE VIRGEM - Obtido através da extração por processo de prensagem mecânica das azeitonas. Sabor e aroma marcantes com acidez abaixo de 2%.

AZEITE PURO - Composto por azeite refinado e azeite virgem, apresentando menos de 1,5% de acidez.


AZEITE LAMPANTE - Azeite com uma acidez, expressa em ácido oleico, superior a 3,3%. Este azeite não pode ser consumido diretamente, para ser comercializado, deve sofrer refinação.

***As frações obtidas através da extração por processo de prensagem mecânica das azeitonas, que possuem acidez acima de 3,3% de acidez são refinadas para eliminação de defeitos, como acidez elevada e sabor e aroma desagradáveis. O azeite refinado é então utilizado para formar o Azeite de Oliva.

Outros tipos de azeite
Do processamento do azeite lampante surgem outros dois tipos de azeite que podem ser comercializado:

AZEITE REFINADO – Azeite lampante refinado quimicamente, cujo processo resulta em perda do gosto, cor, aroma e parte das vitaminas (20 a 40%) e outros nutrientes (inclusive alguns benéficos à saúde. A acidez deste tipo de azeite pode ser a partir de 0,5%.

AZEITE COMPOSTO – é um azeite mais barato, constituído de azeite refinado misturado com outros tipos de óleos, como o de soja, por exemplo. Portanto, não tem o gosto característico de azeite e tem uma qualidade inferior.

Fontes:
oliva.org.br
saladaverde.com
e-legis.anvisa.gov.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.