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terça-feira, 29 de abril de 2014


segunda-feira, 28 de abril de 2014

Avicultura: FASES DE CRESCIMENTO DE FRANGOS E GALINHAS CAIPIRAS



Foto: google.com
 A criação de Frangos e Galinhas Caipira é dividida em fases, de acordo com a idade, que têm por base as mudanças anatômicas fisiológicas, e para cada uma das fases há necessidades nutricionais diferentes.

FRANGO CAIPIRA

Fase Inicial - Compreende entre o 1º a 28º dia, recomenda-se o fornecimento de ração frango inicial esta ração deve ter proteína bruta entre 21% a 22%, devendo atender as características do sistema de criação do frango caipira, devendo ser fornecida a vontade ração e água potável.
Fase Crescimento – Compreende entre o 29º a 56º dia, recomenda-se o fornecimento de ração frango crescimento, com proteína bruta variando entre 19% a 20%, a partir dos 28 dias as aves deverão ter livre acesso ao piquete, onde deverá ter boa oferta de verde.
Fase Final – Compreende entre os 57º dias até o abate, recomenda-se o fornecimento de ração frango final esta ração deve ter proteína bruta variando entre 16% a 17%. A idade de abate destas aves varia de 85 a 120 dias, conforme exigência de mercado. Nesta fase é contínuo o fornecimento vegetal na suplementação alimentar.

POEDEIRA CAIPIRA
Fase Inicial - Compreende entre o 1º ao 42º dia, recomenda-se o fornecimento de ração frango Inicial, podemos utilizar a mesma ração utilizada para frangos de corte caipira, esta ração deve ter proteína bruta entre 21% a 22%, devendo atender as características do sistema de criação do frango caipira, devendo ser fornecida a vontade ração e água potável, a partir dos 28 dias as aves deverão ter livre acesso ao piquete.
Fase Frangas Crescimento – Compreende entre o 43º a 140º dia, recomenda-se o fornecimento de ração frangas crescimento, com proteína bruta de 16%, é muito comum os produtores ofertarem nesta fase ração de frangos crescimento, acarretando prejuízos as poedeiras devido ao excesso de peso proporcionado a ave, esta fase a qualidade da ração, a quantidade fornecida e o controle de peso das frangas é fundamental para alcançar o máximo potencial produtivo das aves na fase de postura, deve ter boa oferta de verde.
Fase Postura – Compreende a fase após o 1º ovo até o descarte da ave, recomenda-se o fornecimento de ração postura, esta ração deve ter proteína bruta de 16%. O acompanhamento do peso corporal da ave e a quantidade de ração fornecida devem ser monitorados de acordo com o manual da linhagem, além do controle de ovos produzidos. Nesta fase é contínuo o fornecimento vegetal na suplementação alimentar.

Fonte:
Apostila de Criação de Frangos e Galinhas Caipiras, 2006.
Autor: Francisco Éden Rocha Dantas – Fortaleza – CE.

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sexta-feira, 25 de abril de 2014

Avicultura: Principais Viroses




Foto: google.com



Doença de Newcastle: Altamente contagiosa, afeta aves em qualquer idade. O vírus pode afetar e causar lesões no sistema digestivo, respiratório e nervoso, causando alta mortalidade. Aves com a doença de Newcastle na forma respiratória reduzem o consumo de alimentos e apresentam espirros, dificuldade em respirar, conjuntivite e, às vezes, inchaço da cabeça. Aves em produção de ovos reduzem bruscamente a produção. Na forma digestiva a doença pode provocar diarreia com presença de sangue e mortes repentinas sem nenhum sinal e as lesões se concentram no sistema digestivo caracterizando-se, principalmente, por úlceras e hemorragias. Na forma nervosa, que pode ou não estar associada à forma respiratória, observa-se a paralisia de pernas e asas, incoordenação, torcicolo e opstótomo. As melhores maneiras de controle consistem na VACINAÇÃO, isolamento dos casos e higiene impecável. Observação: o vírus da Newcastle pode provocar conjuntivite no ser humano, portanto cuidado ao manusear aves suspeitas, doentes ou vacinas.

Bronquite infecciosa: Doença que afeta somente galinhas e apresenta a forma respiratória em aves jovens, apresentando mortalidade elevada e sinais respiratórios semelhantes à Newcastle. Na galinha adulta em produção a forma preocupante é a genital, pois afeta postura tanto em qualidade como em quantidade dos ovos que se apresentam com casca mole, sem casca, perda de cor da gema e a clara mostra-se liquefeita. Também a vacinação é a melhor estratégia para prevenir.

Bouba aviária: Também conhecida por epitelioma contagioso, varíola das aves, difteria, "caroço", "pipoca" e "bexiga", afeta todas as aves e em qualquer idade, ocorrendo com maior frequência no verão devido à proliferação de mosquitos que disseminam o vírus de local para local, picando e sugando as aves. Quando a bouba infecta a pele, aparecem os nódulos nas regiões desprovidas de penas (crista, barbelas, em volta do bico e dos olhos). Quando afeta a garganta (forma diftérica), há formação de placas que podem se alastrar causando dificuldades para respirar, perda de apetite, prostração e mortalidade elevada. Também o melhor controle se faz com a VACINA, que pode ser aplicada logo ao nascer.

Doença de Marek: É uma neoplasia de origem viral que afeta aves jovens, caracterizando-se pela presença de tumores que podem ser encontrados nas vísceras das aves (Marek visceral), no sistema nervoso central e periférico (Marek neural), na pele (Marek cutânea) e no globo ocular (Marek ocular). Os sintomas de quase todas as formas levam a ave à prostração, paralisia e morte elevada. A vacina também pode ser dada com 1dia de nascidos os pintos.

Leucose linfóide: Assemelhada à doença de Marek, apresenta tumores internos de tamanhos variados e cor esbranquiçada, afetando aves adultas e com baixa mortalidade. É uma doença não contagiosa, de característica genética, devendo o indivíduo portador ser eliminado como reprodutor.

Encefalomielite aviária: Afeta e infecta aves adultas e jovens, mas somente as jovens, até 8 semanas de idade, desenvolvem a doença que é caracterizada por tremores e paralisia do pescoço e cabeça. Nas aves em produção há queda brusca de postura. Existe a vacina, principalmente para indivíduos destinados à reprodução.
Fonte:
acercsp.org

quarta-feira, 23 de abril de 2014

AVICULTURA: PRINCIPAIS BACTERIOSES




Foto: gogle.com

Colibacilose: Doença comum na avicultura, causando grandes prejuízos. A bactéria encontra-se nos intestinos de aves e mamíferos, sendo eliminada com as fezes. Portanto higiene é fundamental como sempre nos ambientes de criação. Os pintinhos podem nascer contaminados devido à contaminação das cascas dos ovos ou ainda, contaminar-se no pinteiro. Os sintomas: onfalite, aerosaculite, pericardite, perihepatite e peritonite. Os sintomas também podem estar localizados nas articulações, causando artrite e ou no oviduto, causando salpingite. Pela gravidade e difusão de sintomas, é doença que pode causar grande mortalidade. A higiene e desinfecção periódica das instalações é a melhor maneira de prevenir esta doença.

Salmonelose: Esta doença é uma das mais preocupantes pois pode representar problemas para o ser humano, pois as salmonelas infectam tanto mamíferos quanto aves, apesar de haver salmonelas específicas para cada caso, havendo entretanto, salmonelas consideradas não específicas. As principais são a pulorose, que afeta aves jovens, e o tifo aviário, que afeta principalmente aves adultas. As salmonelas não específicas causam o paratifo aviário. As salmonelas são altamente patogênicas para mamíferos e aves, causando alta mortalidade. Seus sintomas se confundem com com outras bacterioses, como a colibacilose e a diferenciação é feita com o isolamento e identificação da bactéria. O controle mais uma vez envolve higiene rigorosa e eliminação dos focos (aves portadoras da bactéria).

Micoplasmose: Altamente contagiosa, afeta aves de todas as idades apesar da baixa mortalidade. Seus sintomas podem ser: artrite e espirros. Como sempre a higiene e eliminação dos portadores é o controle eficaz.
Foto: google.com
Coriza infecciosa: Doença altamente contagiosa afeta aves em todas as idades, sendo a vacina a forma mais efetiva de controle.Ataca principalmente as vias aéreas e seus sintomas são espirros, conjuntivite, inchaço facial (sinusite). Evitar correntezas de ar e friagens pois costumam agravar os sintomas.

Pausteurelose: Também conhecida como septicemia hemorrágica e cólera aviária, infecta aves com mais de 6 semanas, provocando alta mortalidade. As carcaças de aves que morreram da doença são o principal meio de infecção pois os roedores e outros animais levam a bactéria e a disseminam entre as criações. A bactéria pode permanecer na carcaça e no solo por até 3 meses. Seus sintomas são: febre, sonolência, congestão ou cianose de cristas e barbelas e morte repentina. O controle dessa doença baseia-se no combate aos ratos e roedores silvestres pois são considerados seus vetores além da higiene e desinfecção periódica das instalações. Também as vacinas aplicadas entre 10 / 16 semanas de idade (duas aplicações com intervalo de2 - 4 semanas) podem ajudar mas os resultados não são 100% garantidos, portanto mais uma vez a prevenção consiste em muita higiene e controle de entrada de novos indivíduos no plantel ( quarentena).

Botulismo: Causado pela toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, é muito frequente nas criações de fundo de quintal devido ao hábito de fornecer sobras de comida caseira para as aves. As aves que ingerem a toxina existente na matéria orgânica em decomposição apresentam um quadro de paralisia flácida e morte repentina. No controle da doença deve-se evitar exatamente fornecer alimentação passível de desenvolver essas bactérias.
Foto: google.com
Estafilocose: A estafilocose aparece na forma difusa (septicemia) com mortalidade elevada, ou , na forma localizada, caracterizada por artrite e abscesso no coxim plantar, podendo afetar aves em qualquer idade. Higiene e desinfecção são as formas de controle mais eficazes.

Borreliose: Doença transmitida por carrapatos comum em criações de aves caipira. Sintomas: Palidez, anorexia, fezes esverdeadas e morte. O controle consiste em eliminar os ectoparasitas, principalmente os carrapatos.

Ornitose: A mesma doença é chamada de psitacose quando afeta psitacídeos (papagaios, etc), clamidiose quando afeta o homem e ou outros mamíferos e de ornitose quando afeta aves não psitacídeas. A doença é muito grave de diagnóstico e tratamento difícil. Sintomas: dificuldades respiratórias, gastroenterite e morte. Exige o máximo de cuidados no manuseio dos cadáveres e carcaças pois é altamente contagiosa. É útil nesses casos o crematório.

Tuberculose: Causada pelo Mycobacterium avium, afetando principalmente aves adultas, principalmente as de criação caipira e de zoológico, sendo os suínos a fonte de contaminação para as aves. Os sintomas são dificuldade respiratória, palidez e manqueira. Como os bacilos são eliminados nas fezes e nos ovos, podem constituir um grave problema de saúde pública. As aves positivas devem ser eliminadas e incineradas.

Aspergilose: Doença infecciosa das aves jovens em geral, provocada por fungos (mofo) e capaz de causar grande mortalidade. A contaminação pode ocorrer durante a eclosão dos ovos, nos ninhos, nas criadeiras ou até nas granjas (cama e alimentos). Deve ser controlada evitando-se qualquer vestígio de fungos nas instalações e principalmente na sacaria de ração ou cereais de alimentação. Procure sempre comprar ração dentro do prazo de validade indicado na sacaria e armazene sempre em lugares isentos de umidade. Em caso de suspeita de contaminação, não forneça a alimentação às aves.
Fonte:
acercsp.org

segunda-feira, 21 de abril de 2014

AVICULTURA: PRINCIPAIS PARASITOSES




Foto: google.com
Coccidiose: É uma doença causada por parasitas que provocam lesões nos intestinos, podendo variar desde pequenas irritações até lesões mais graves, com hemorragias e necrose, além de alta mortalidade. Sintomas: perda de peso, despigmentação e diarréia com ou sem sangue. As aves se contaminam ao ingerir ovos (oocistos) maduros através da cama, ração ou água contaminados. Os oocistos são introduzidos na criação por equipamentos, homem, animais e insetos. O controle consiste em higiene e desinfecção e uso de drogas coccidiostáticas (normalmente já presentes em rações de boa qualidade).

Entero-hepatite: A doença é também chamada de cabeça negra dos perus ou histomoníase. Afeta principalmente perus jovens causando lesões necróticas nos cecos e fígado, com mortalidade elevada. Apesar de ser doença dos perus é importante estar alerta no caso de haver contato com essas aves e o plantel de galinhas.

Verminoses e ectoparasitoses: As verminoses são provocadas por diferentes formas de vida (parasitas) que usam os seus hospedeiros para retirar deles o seu sustento, afetando o desenvolvimento e a produção e levá-los até a morte. As ectoparasitoses mais frequentes são causadas por dermanissos, ornitonissos, sarna, carrapatos, percevejos, moscas e mosquitos. A Ectoparasitose pode debilitar as aves e predispô-las a outras doenças, portanto um controle efetivo deve ser feito pulverizando-se as instalações com inseticidas que tenham boa ação residual, evitando-se também a superpopulação de aves. Um programa de vermifugação deve ser instituído periodicamente e, no caso de dúvidas, encaminhar as fezes ou o parasita para identificação.
Fonte:
acercsp.org

domingo, 20 de abril de 2014

PECNORDESTE 2014


                                     

Na busca constante pelo fortalecimento das cadeias produtivas do agronegócio da pecuária, o evento promove um amplo debate e um momento para reflexão: os efeitos da seca têm solução?
 
Através do debate deste tema tão relevante, podemos vivenciar uma nova realidade, a convivência com os efeitos danosos da seca, sem agredirmos o meio em que vivemos.

O Seminário Nordestino de Pecuária irá abordar e debater esta temática, através de uma extensa programação técnico-científica de capacitação, envolvendo a participação dos segmentos da Apicultura, da Aquicultura e Pesca, da Avicultura, da Bovinocultura de Leite, da Caprinovinocultura, da Equinocultura e da Suinocultura, além das atividades não agrícolas no meio rural, como o Artesanato e o Turismo no Espaço Rural e Natural, importantes cadeias produtivas na dinamização da economia rural.
 
Mais informações e inscrições: http://www.pecnordestefaec.org.br/2014/

sábado, 19 de abril de 2014

Plantio Cruzado: Tabuleiro de xadrez na lavoura



O plantio cruzado é caracterizado pela distribuição mais uniforme das plantas no solo, o sistema é propagado pela produtividade acima da média.

                               

Identificado pelo formato quadriculado das lavouras, o plantio cruzado é uma técnica testada em experiências isoladas no Rio Grande do Sul. Caracterizado pela distribuição mais uniforme das plantas no solo, com o plantio feito em linhas que lembram um tabuleiro de xadrez, o sistema é propagado pela produtividade acima da média. Produtor de soja em Coxilha, no norte do Estado, Gilmar França adotou a técnica pelo quinto ano consecutivo.

- Comecei com o cultivo cruzado em um hectare e nesta safra cheguei a 200 hectares. No próximo ano, quero incluir mais cem hectares para ter 100% da lavoura nesse sistema - conta França.

A motivação vem dos resultados que alcançou na colheita. Em algumas áreas, chegou a 92 sacas por hectare. Porém, o ataque de lagartas e as altas temperaturas neste ano baixaram a média da lavoura para 63 sacas por hectare. Nas áreas de cultivo convencional, colheu 45 sacas por hectare. Os custos maiores de produção com a técnica - mais combustível para repetir a semeadura e maior necessidade de adubo - são compensados pela maior produtividade, segundo França.

O ganho, porém, ainda não é reconhecido por pesquisas científicas. Em experimentos feitos pela Embrapa Soja, por exemplo, não foram verificadas diferenças significativas.

- Em geral, a técnica não teve evolução muito grande. Isso porque os ganhos de produtividade muitas vezes não são suficientes para cobrir os custos - explica o pesquisador Alvadi Balbinot Junior.

Além disso, Balbinot alerta para riscos de aumento da compactação do solo – pela necessidade de as máquinas passarem duas vezes na área durante o plantio.

Detalhe: Em um dos primeiros remates de gado holandês nesta temporada, na Associação Rural de Pelotas, os preços negociados surpreenderam.

O Leilão Pretas e Brancas alcançou faturamento de R$ 520 mil na venda de 45 matrizes da raça – com média de R$ 11,7 mil por animal.

Fonte: Joana Colussi, Zero Hora

 

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Avicultura: Sistemas de criação de frangos alternativos


CLASSIFICAÇÃO  

Foto: google.com
Existem diversas formas diferentes de criação de frangos e galinhas caipiras em função da região, instalações, manejo, ambiência, nutrição, linhagens, medidas profiláticas, aspectos sanitários, planejamento da produção e capacidade de investimentos na atividade, desta forma, apresenta-se algumas destes formatos pesquisados.

Segundo a Associação da Avicultura Alternativa – AVAL (2004), os sistemas de criação de frangos podem ser classificados da seguinte forma:

Frango Caipira ou Frango Colonial: Frango cuja alimentação é constituída por ingredientes exclusivamente de origem vegetal, sendo proibido o uso de promotores de crescimento, coccidiostáticos e antibióticos na ração. O sistema de criação é feito em galpões, até os 28 dias de idade. Após essa idade, soltos a campo, sendo sua criação semi-intensiva, recomendando-se 2 a 5m2 de área no piquete por ave. O abate realiza-se com a idade mínima de 85 dias. As linhagens utilizadas devem ser próprias para este fim, sendo proibidas às linhagens comerciais específicas para frango de corte.

Frango Alternativo: Frangos de exploração intensiva, sem restrição de linhagem, criado sem o uso de antibióticos, coccidiostáticos, promotores de crescimento, quimioterápicos, e ingredientes de origem animal na dieta. As linhagens podem ser as mesmas que as utilizadas no frango industrial, a diferença fica por conta da densidade que deve ser bem menor e o tempo de alojamento que fica em torno oito semanas.

Foto: google.com
Frango Convencional: Frangos produzidos em granjas de exploração comercial, de linhagem comercial geneticamente selecionada para alta taxa de crescimento e excelente eficiência alimentar, criados em sistema intensivo com uma densidade elevada segundo as normas sanitárias vigentes, sem restrição ao uso de antibióticos, coccidiostáticos, promotores de crescimento, quimioterápicos e ingredientes de origem animal na dieta. O período de alojamento fica em torno de 6 semanas.

Frango Orgânico: Frango criado segundo as normas de produção orgânicas, cujas principais características produtivas é a alimentação das aves com ingredientes que tenham origem orgânica, cultivada respeitando-se o bem estar e o meio ambientes. O sistema de criação é feito em galpões, até os 28 dias de idade. Após essa idade, soltos a campo, sendo doravante sua criação semi-intensiva, recomendando-se 2 a 5 m2 de área no piquete por ave. O abate realiza-se com a idade mínima de 85 dias. As linhagens utilizadas devem ser próprias para este fim, sendo vedadas às linhagens comerciais específicas para frango de corte.

Fonte:
Apostila de Criação de Frangos e Galinhas Caipiras, 2006.

Autor: Francisco Éden Rocha Dantas – Fortaleza – CE.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Êxodo rural aumenta demanda por alimentos

Foto: google.com


“Mais gente deixando o campo significa mais demanda por comida.” É o que aponta o especialista João Antonio Lapolli, titular da área de Riscos e Mercado do Banco Cooperativo Sicredi, de Porto Alegre, em palestra na ExpoLondrina.

De acordo com ele, a demanda mundial por alimentos – em especial derivados de soja (farelo e óleo) - continua firme e em crescimento. Ele lembra que a maior parte da população global já reside em centros urbanos, processo que se verifica, inclusive, na China, onde pelo menos metade dos habitantes já se mudou para as cidades.

Nos últimos seis anos, para se ter ideia, a China aumentou em 31% a demanda por óleos vegetais, enquanto a expansão na Índia, outro país populoso, foi de 6%. “Se os chineses aumentarem o consumo em apenas um litro de óleo de soja por habitante ao ano, isto vai beneficiar países produtores como o Brasil”, disse ele no evento, organizado pela Sicredi União PR/SP e a Cocamar Cooperativa Agroindustrial.

A China importa atualmente mais de 70 milhões de toneladas de soja e derivados, e isto contribui para equilibrar o mercado e sustentar as cotações. Por outro lado, os estoques de soja nos Estados Unidos ainda são considerados baixos, fator que também ajuda a manter as cotações em níveis razoáveis.

Lapolli destaca ainda que a Ucrânia desponta como estratégica na oferta mundial de grãos. Apesar dos graves problemas internos pelos quais vem passando, o país é um importante produtor de grãos (milho e trigo) e tem potencial para se tornar também, em breve, um dos atores do concorrido mercado de soja, atualmente nas mãos de poucos – Estados Unidos, Brasil, Argentina e Paraguai.

Fonte: Agrolink.com

domingo, 13 de abril de 2014

AGENDA DE EVENTOS



XIV Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira

                           XIV-EBRAMEM
 
 

Sobre o evento: A 14ª edição do Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira será realizada durante os dias 28, 29 e 30 de abril de 2014, na cidade de Natal – RN

Objetivo: Promover a efetiva interação entre pesquisadores, professores, alunos, empresários e profissionais do setor construtivo, que atuam nas diversas áreas da caracterização e utilização da madeira, por meio das atividades oferecidas no encontro (palestras, debates, minicursos, concurso e exposições), além de divulgar a produção científica e tecnológica nacional em temas nas áreas de estruturas em madeira; arquitetura em madeira; caracterização tecnológica da madeira; processamento, utilização da madeira e seus derivados; bem como avaliar o estágio atual e as perspectivas de evolução nas áreas de pesquisa e ensino, complementando com o incentivo à formação de novos grupos e/ou o incremento de grupos existentes, preferencialmente com a participação de integrantes de vários países, visando ao intercâmbio de conhecimentos técnico-científicos relacionados à madeira em nível nacional

Temas:
Arquitetura em Madeira;
Estruturas de Madeira;
Durabilidade/Preservação e Restauro;
Processamento;
Mobiliário;
Produtos Engenheirados da Madeira;
Bambu;
Caracterização;
Resistência e Reação ao Fogo;
Tópicos especiais;
Madeira Laminada Colada

Inscrições: As inscrições devem ser realizadas através do website oficial do evento

Contato: Interessados em obter mais informações devem entrar em contato com a organização do evento através do e-mail: co14ebramem@gmail.com Ou telefone: (84) 3215-3776.
 
PROGRAMAÇÃO:

sábado, 12 de abril de 2014

Monsanto abre processo seletivo para Programa de Estágio Corporativo 2014



A Monsanto do Brasil abre nesta semana o processo seletivo para o Programa de Estágio Corporativo 2014. No total, serão oferecidas 35 vagas divididas entre as cidades de São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG), Camaçari (BA), Petrolina (PE), Ipuã (SP) e Cuiabá (MT). O processo tem quatro etapas: inscrições on-line e triagem; testes on-line de inglês e raciocínio lógico; dinâmica de grupo; e entrevista com gestores. As inscrições vão de 04 de abril a 05 de maio de 2014.

Para as vagas abertas serão considerados diversos cursos de graduação, com destaque para Engenharias (Agronômica, Agrícola, Química, Bioquímica, Bioprocessos, Produção, Elétrica, Mecânica, Controle e Automação, Computação, entre outras), Administração de Empresas, Ciências Biológicas, Ciências Econômicas, Ciências Contábeis, Ciências da Computação, Direito e Psicologia.

As vagas são para estágios com duração de um ou dois anos, com início em agosto de 2014. Os selecionados precisam estar no último ou penúltimo ano da graduação, com término no período de julho de 2015 a julho de 2016. São pré-requisitos a disponibilidade para trabalhar de 20 a 30 horas semanais, inglês intermediário e conhecimentos do pacote Office.

Para se inscreverem no Programa de Estágio Corporativo Monsanto 2014, os estudantes deverão acessar o site: www.monsanto.com.br/estagio2014. Ao clicar no link da inscrição, o candidato será direcionado para o site da Cia de Talentos, consultoria parceira da empresa no processo seletivo.

A Monsanto oferece bolsa-auxílio competitiva, além de assistência médica, odontológica, seguro de vida, vale-refeição (ou refeitório, dependendo da unidade), vale-transporte ou auxílio estacionamento. Após o término do estágio, existe a possibilidade de contratação na área de formação ou em outras áreas, de acordo com o desempenho do estagiário.

Também estão abertas, até 22 de abril de 2014, as inscrições para Programa de Estágio em Agronegócio Monsanto 2014. O estágio tem duração de cinco meses. Para participar, os candidatos precisam ter concluído todas as disciplinas presenciais, possuir disponibilidade para estagiar 40 horas semanais (em conformidade com o projeto pedagógico do curso) e em qualquer localidade do Brasil. Os interessados devem estar regularmente matriculados nos cursos de agronomia, biotecnologia, ciências biológicas, engenharia agrícola, engenharia de biossistemas, engenharia de produção e engenharia florestal. O início das atividades do Estágio em Agronegócio também está previsto para agosto de 2014.
 
As inscrições para o Programa de Estágio em Agronegócio Monsanto 2014 devem ser realizadas exclusivamente no site da Monsanto: www.monsanto.com.br/estagio2014.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Programa de Garantia de Preços dá desconto para 18 produtos em abril


Foto: Ascom/MDA

Neste mês, os agricultores familiares têm desconto no pagamento do financiamento de 18 culturas por meio do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

São elas: arroz, babaçu, borracha natural extrativa e cultivada, cacau, cana de açúcar, castanha de caju, cebola, feijão, feijão caupi, juta/malva, leite, manga, maracujá, pequi, piaçava (fibra), sorgo e umbu.

A Portaria do PGPAF de abril, publicada nesta terça-feira (8), no Diário Oficial da União (DOU), pela Secretaria de Agricultura Familiar do MDA, vale para o período de 10 de abril a 9 de maio de 2014. Os preços e o bônus têm como referência o mês de março de 2014.

Bônus

O valor do bônus para o pagamento é abatido nos casos em que o valor de mercado do produto financiado está abaixo do preço de garantia – a remuneração dos custos de produção. O desconto é automático e concedido pelo programa no momento em que o agricultor paga seu financiamento - de custeio e investimento.

Quatro estados têm bônus para o feijão: Mato Grosso, Pará, Santa Catarina e Sergipe, neste último de 28%. Já o feijão caupi tem bônus para pagamento nos estados do Pará, Amazonas e Bahia (de 33%).

Cálculo mensal

O bônus do programa é calculado todo mês pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado pela Secretaria da Agricultura Familiar (SAF/MDA). A Conab faz um levantamento nas principais praças de comercialização dos produtos da agricultura familiar e que integram o PGPAF. O Programa abrange 51 produtos. O bônus está limitado a R$ 7 mil anuais por agricultor.

Confira aqui a Portaria do PGPAF de abril.

Mais informações: http://portal.mda.gov.br/portal/saf/

Agricultores e pecuaristas de Petrolina comemoram as chuvas no início de Abril.



                        
                                                                  Foto: G1.com



Em Petrolina, em um único dia choveu mais que o normal para todo o mês de abril.

Uma nova paisagem toma conta do sertão. O cacto seco já começou a florir, as estradas de terra que levam aos povoados da zona rural estão cheias de poças de lama, vestígios dos mais de 120 milímetros de água que caíram em menos de 24 horas. A média para o mês de abril é de 50 milímetros.

Os agricultores estão alegres de ver a terra molhada novamente. No pequeno sítio que fica em Curral Queimado, Petrolina, a agricultora Raimunda Costa está cultivando mandioca, feijão e milho. Com a última chuva, ela conta que já pensa em colher e começou a cavar a terra novamente.

O momento é bom também para quem cria animais, depois da chuva está bem mais fácil encontrar pasto. Além da engorda dos bichos, dá para passar um tempo sem se preocupar com a alimentação deles.

Quanto a isso, Reginaldo Leite diz estar tranquilo. Na fazenda onde ele trabalha, as mais de 150 cabeças de caprinos e ovinos estão se deliciando com o capim fresco. “Nem tão cedo eu penso em comprar ração”, diz.
 
Fonte: G1.com

Piscicultura contará com base de pesquisa e produção de alevinos em Serra Talhada


 
Piscicultura contará com base de pesquisa e produção de alevinos em Serra Talhada

O presidente do IPA, Genil Gomes, reuniu-se, na manhã desta quarta-feira (09/04), com a reitora da UFRPE, Maria José de Sena, na sede do Instituto, acompanhado do diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, Antônio Santana, e do gerente do Departamento de Pesquisa Geraldo Majella. Em pauta, a definição da forma de utilização da base piscicultura, instalada na Estação Experimental do IPA, em Serra Talhada.

“Por meio da iniciativa serão realizadas pesquisas e produzidos alevinos (filhotes de peixes) para atender aos agricultores de base familiar”, explica Gomes. A iniciativa é resultado de uma parceria firmada entre o IPA e a Universidade Rural. A próxima reunião será realizada in loco, no dia 15 de maio, para definir estruturação física, métodos de produção e equipe de trabalho.   

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA


O presidente do IPA, Genil Gomes, reuniu-se, na manhã da quarta-feira (09/04), com a reitora da UFRPE, Maria José de Sena, na sede do Instituto, acompanhado do diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, Antônio Santana, e do gerente do Departamento de Pesquisa Geraldo Majella. Em pauta, a definição da forma de utilização da base piscicultura, instalada na Estação Experimental do IPA, em Serra Talhada.

“Por meio da iniciativa serão realizadas pesquisas e produzidos alevinos (filhotes de peixes) para atender aos agricultores de base familiar”, explica Gomes. A iniciativa é resultado de uma parceria firmada entre o IPA e a Universidade Rural. A próxima reunião será realizada in loco, no dia 15 de maio, para definir estruturação física, métodos de produção e equipe de trabalho.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

Alta gastronomia é oportunidade de mercado para pequenos produtores

Foto: google.com

Produtos diferenciados – como os exóticos e regionais –, frescos e orgânicos são as preferências dos principais restaurantes de alta gastronomia. Os chefs, que atendem um público seleto e disposto a pagar caro pelos pratos, elaboram cardápios com alimentos de qualidade que podem ser boas oportunidades para os produtores de hortifrutícolas, principalmente, os pequenos.

A equipe da revista Hortifruti Brasil, do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, acompanhou o trajeto desses produtos, da horta aos restaurantes mais renomados da cidade de São Paulo e do interior do estado, e identificou as vantagens e entraves desse nicho de mercado.

Segundo os pesquisadores do Cepea, os pratos têm como ingredientes legumes, frutas e verduras considerados exóticos ou de origem regional, como jambu (erva do Pará), lichia (fruta), mangostão (fruto) e tamarillo (semelhante ao tomate), entre outros. Além disso, também há os itens básicos que precisam estar em qualquer cozinha, como cebola, tomate, cenoura e frutas tradicionais. No caso de produtos orgânicos, a preferência é maior.

A forma preferida dos chefs para adquirir frutas e legumes é a compra direta do produtor. A maioria dos restaurantes de alta gastronomia tem fornecedores fixos. “Recebo o contato dos estabelecimentos para saber o que tenho disponível para colheita. Monto o pedido e entrego no dia seguinte”, explica o produtor de orgânicos de Morungaba (SP), David Ralitera.

No geral, os pedidos dos restaurantes são em pequenos volumes, o que limita a parceria com agricultores que têm produção em larga escala. Além disso, normalmente não há um contrato formal e nem garantias de compra ou venda. No caso de produtos exóticos, a recolocação em outros canais de venda é praticamente inviável. Fora a venda direta, os chefs também utilizam distribuidores, feiras livres, supermercados e atacados para garantir a variedade do cardápio.

Arcar com os custos de logística, entregar pequenos volumes e se destacar entre a concorrência são os desafios a serem enfrentados pelos que se interessam por esse mercado. Outro entrave é o fato desse tipo de restaurante estar localizado nos grandes centros urbanos. Entre as vantagens estão receber preços maiores, divulgar produtos nativos e a possibilidade de produzir várias culturas em pequena escala, inclusive de vegetais em miniatura.
 
Fonte: www.agrolink.com.br

CONGRESSO



Inovagri International Meeting

Inovagri

 
Sobre o evento: A 2ª edição do INOVAGRI International Meeting será realizado no período de 13 a 16 de abril de 2014, em Fortaleza – CE. O evento contará com Mesas redondas com palestras, sessões de Pôster e publicação de dois livros.

Inscrições: As inscrições devem ser realizadas através de formulário on line, disponível no website oficial do evento.
 
 
PROGRAMAÇÃO:

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Pododermatite em Caprinos


Pododermatite ou frieira
Foto: google.com
É uma doença contagiosa, causada por bactérias. Provoca uma inflamação na parte inferior do casco e entre as unhas. Ocorre com maior frequência no período chuvoso, quando os animais são mantidos em áreas encharcadas.

O sinal mais evidente da doença é a manqueira. Os animais têm dificuldade para andar, permanecem quase sempre deitados, se alimentam mal e emagrecem, podendo vir a morrer.

Para o tratamento da frieira, são recomendados os seguintes procedimentos:
Separação dos animais doentes do restante do rebanho.
Realização da limpeza dos cascos afetados.
Tratamento das lesões com alguns desinfetantes.

Solução de tintura de iodo a 10%.

Solução de sulfato de cobre a 15%.

Solução de ácido pícrico (cascofen).

Nos casos graves, recomenda-se a aplicação de antibióticos. Entretanto, existem meios para prevenir a ocorrência de frieiras, tais como:
Manutenção das criações em lugares secos e limpos.
Aparação periódica dos cascos deformados.
Construção de pedilúvio na entrada dos chiqueiros, devendo abastecê-lo uma vez por semana, com desinfetantes específicos. O pedilúvio deve ser construído e localizado de modo a forçar os animais a pisarem nesses materiais quando de sua entrada nos chiqueiros. O volume da solução a ser utilizado com qualquer dos produtos deve ser suficiente para cobrir os cascos dos animais.

O pedilúvio consiste em um tanque feito de tijolos e argamassa de cimento, que deve ser construído na entrada do curral, aprisco ou chiqueiro. Tem a finalidade de fazer a desinfecção dos pés dos animais.

Dimensões do pedilúvio:
2,0 m de comprimento.
0,10 m de profundidade.
Largura: correspondente à largura da porteira.
Proteção lateral com cerca de arame liso ou ripas de madeira de 1,20 a 1,40 m de altura.

Os seguintes desinfetantes podem ser utilizados no pedilúvio:
Solução de formol comercial a 10%.
Sulfato de cobre a 10%.
Cal virgem diluída em água a 40% (alternativo de criação de caprinos).
Fonte:
embrapa.br

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Pediculose em caprinos


Pediculose (piolhos)

Foto: google.com
As criações de caprinos que não possuem as condições higiênicas satisfatórias, geralmente apresentam-se infestadas por piolhos. Existem dois tipos de piolhos: mastigador (Malófago) e sugador (Anoplura).

Os piolhos ocorrem durante todos os meses do ano, porém, com maior intensidade na época seca. A presença dos piolhos em um rebanho pode ser facilmente detectada pelo exame dos pêlos dos animais, preferencialmente, na linha dorso lombar e na garupa. No entanto, os piolhos podem se localizar em outras regiões do animal, causando coceira e irritação da pele, inquietação e emagrecimento, podendo levar os animais à morte.

Os piolhos podem ser controlados mediante pulverização ou banho dos animais com produtos a base de piretróides (produtos de baixa toxicidade). Também pode ser utilizada uma calda a base de Melão-de-São-Caetano. Essa calda deve ser bem forte, podendo ser obtida a partir de um quilo de folhas verdes de Melão-de-São-Caetano para cada 10 litros de água. As folhas devem ser maceradas ou trituradas e misturadas à água. Após esse processo, a mistura deve ser filtrada (coada) com pano e utilizada para banhar os animais.

Quando da aplicação de produto químico para controle dos piolhos, os seguintes cuidados devem ser tomados:
Aplicar o produto de preferência pela manhã.
Misturar o produto com água, de acordo com a recomendação do fabricante.
Repetir o tratamento após dez dias.

Para evitar a ocorrência de piolhos nos caprinos, devem ser realizadas inspeções periódicas do rebanho, para detectar a possível ocorrência do parasita. Além disso, deve-se evitar a entrada de animais com piolhos na propriedade.
Fonte:
embrapa.br