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sábado, 25 de fevereiro de 2017

Sabedoria sertaneja: Batata Doce


Foto: google.com

A batata doce (Ipomoea batatas), também chamada batata-da-terra, batata-da-ilha,"Jetica" e "jatica" que são oriundos do termo tupi para a planta, ye'tika. batata-doce. É uma planta da família das convolvuláceas, da ordem das Solanales (a mesma da batata, do tomate, das pimentas etc.).

Possui diversas variedades cultiváveis, divididas em de mesa (ou de mercado) e forrageiras, ambas podendo ser encontradas nas cores externas amarela, branca e roxa. As folhas e brotos da batata-doce são comestíveis após breve cozimento, saborosas e nutritivas, constituindo verdura de produção facílima e abundante.

A batata-doce tem sido utilizada no sul do Brasil, como planta ornamental em jardineiras de apartamentos, em vasos suspensos e em cestas. Em Gramado, no Rio Grande do Sul, é utilizada, em jardineiras, uma variedade de folhas verde-claras. Ocasionalmente, a batata-doce pode ser considerada na região Sudeste e Centro Oeste do país como plantas invasoras de sistemas naturais.

Desde sempre a batata doce é muito consumida no Nordeste, muito comumente no café da manhã e jantar com diversos acompanhamentos e também como ingrediente para variadas receitas.

Porém  nos últimos anos têm sido alvo de vários estudos acadêmicos e sendo "redescoberta" como alimento funcional.


Foto:google.com


Esse alimento também possui outras propriedades benéficas como: vitaminas A e E, e o ferro, sendo muito indicada por vários nutricionistas.

Além disso, sua absorção é de forma lenta, liberando gradativamente a glicose sem estimular a insulina em altas proporções, sendo este um dos benefícios para quem frequenta academias e busca por uma dieta favorável aos treinos.


A melhor maneira de obter todos os benefícios da batata doce na dieta é de forma cozida e com casca. É necessário cuidado com a preparação devendo se evitar fritar pois a fritura vai aumentar a gordura na batata doce prejudicando a saúde.
 
Batata doce cozidaBatata doce assadaBatata doce frita
Energia125,1 calorias143,4 calorias368 calorias
Proteínas1,8 g1,13 g2,7 g
Gorduras0,70 g0,12 g14,60 g
Carboidratos27,90 g34,47 g60,10 g
Cálcio30 mg28 mg45 mg
Ferro0,7 mg1,38 mg1,6 mg

*Estas quantidades são por 100 g de batata-doce e a batata assada foi enrolada num papel alumínio para assar no forno e por isso não foi adicionada gordura. Fonte:tuasaude.com








Sites sugeridos:
http://www.ligadanasdicas.com/beneficios-da-batata-doce-saude/
http://www.todedieta.com.br
http://www.tuasaude.com/beneficios-da-batata-doce/











sábado, 18 de fevereiro de 2017

Técnicas de conservação do solo e da água pode evitar a desertificação do semiárido


Foto: google.com

As características do semiárido, tornam o solo da região mais vulnerável ao processo de degradação, além disso, tem ainda o mau uso do solo nas áreas agrícolas, como queimadas e desmatamento. O solo do semiárido brasileiro em função das constantes secas, da predominância de solos rasos e cobertura vegetal esparsa corre riscos de desertificação.

A área ameaçada corresponde a quase um milhão de quilômetros quadrados - o equivalente a mais da metade da Região Nordeste e ainda o norte de Minas Gerais. Para preservar o solo, o agricultor deve adequar o sistema de cultivo para manter a maior quantidade possível de cobertura vegetal. O solo coberto com plantas durante o período chuvoso ajuda a reduzir os efeitos da erosão.

Em áreas onde é feito o cultivo convencional com preparo do solo, as culturas de cobertura podem servir como adubo. Também conhecido como adubação verde, o cultivo de plantas de cobertura é uma das técnicas mais baratas e acessíveis de conservar o solo, pois aumenta a infiltração e retenção da água e a matéria orgânica, fatores importantes para melhorar a fertilidade e conservar o solo.

Além da adubação verde, outras técnicas de manejo e de conservação do solo recomendadas pela Embrapa para a região semiárida são adubação, calagem, cobertura do solo, rotação de culturas, cultivo em curvas de nível, plantio direto e terraceamento. Para o uso adequado de cada parcela da sua propriedade, o agricultor deve realizar o manejo e a conservação do solo e da água.

“Esse manejo consiste em técnicas que devem ser adotadas em áreas de cultivo ou de pecuária, para reduzir os problemas causados pela erosão e a falta de retenção da umidade no solo, pois somente assim é possível sustentabilidade econômica e ambiental da agricultura na região semiárida”, explica o pesquisador João Henrique Zonta, da Embrapa.

Fonte: Redação do Nordeste Rural

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Destaque - Mormo


Doenças em equinos: Mormo

Foto:google.com
Mormo ou lamparão é uma doença infecciosa causada pela bactéria Burkholderia mallei mais frequente em equinos (cavalos, asnos e mulas), mas podendo também ser contraída por outros mamíferos, como cachorros, gatos, bodes e inclusive o homem. 

A principal via de infecção é a digestiva, podendo ocorrer pelas vias aéreas, genital e cutânea.

A disseminação do mormo no ambiente ocorre pelos alimentos, bebedouros, cochos, embocaduras e raramente utensílio de montaria. É encontrada na América latina, África e Ásia.

Sintomas:
Febre;
Tremores;
Suor excessivo;
Sensibilidade a luz;
Dor no peito;
Rigidez muscular;
Catarro e sangramento nasal;
Perda de peso progressiva;

A sua forma cutânea gera nódulos endurecidos nos membros e abdômen, membranas mucosas afetadas aumentam a produção de muco gerando catarro e pus. Em infecção pulmonar podem causar pneumonia, abcessos pulmonares e dificuldade para respirar (dispneia).

Sem tratamento, a infecção pulmonar ou no sangue costuma ser fatal aos animais em 7 a 10 dias.

Clique aqui, para fazer o download da cartilha.


sábado, 4 de fevereiro de 2017

Ectima Contagioso em Caprinos



É uma doença que também pode ser chamada de dermatite pustular contagiosa, boca crostosa ou boqueira, trata-se de uma desordem infecciosa, que tem como agente etiológico um vírus pertencente ao gênero Parapoxvirus, altamente contagioso. Esta doença caracteriza-se por lesões crostosas, afetando principalmente em ovinos e caprinos, embora também possa ser transmitida ao homem.


Foto: google.com
Este vírus foi descrito pela primeira vez por Nuremberg, no ano de 1942. No Brasil, foi identificada pela primeira vez em 1954, no estado do Rio Grande do Sul.

Esta desordem costuma afetar pequenos ruminantes entre os 3 aos 6 meses de idade, embora já tenha sido relatada em animais entre 10 a 12 dias de vida e também em animais adultos.
Os surtos podem ocorrer em qualquer época; todavia, é mais comum durante a seca, quando os animais estão no pasto.

O contágio ocorre por meio do contato com o agente etiológico com lesões na pele e mucosa dos animais, que pode se dar pelo contato entre animais sadios e infectados, bem como pelo contato entre animais sadios e pastos, instalações ou cochos contaminados. Sendo assim, feridas na cavidade bucal causadas por alimentos grosseiros são a principal porta de entrada deste vírus.

O período de incubação varia de 4 dias a 2 semanas. A taxa de morbidade é extremamente elevada, podendo chegar a 100%, enquanto que a taxa de mortalidade é baixa, variando entre 1 a 10%, variando de acordo com a extensão das lesões e a presença de infecção secundária.

Depois que esta doença instala-se no rebanho, torna-se endêmica em decorrência da presença do agente etiológico por longos períodos no ambiente, ou pela presença de animais persistentemente infectados. No Brasil não há muitos relatos desta desordem.

As manifestações clínicas presentes nesta doença incluem:
Lesões nos lábios e comissura labial, que surge como pequenas manchas que evoluem para nódulos, vesículas, pústulas, crostas, exsudação, aumento das crostas e desprendimento das mesmas;
Lesões podais, que podem evoluir para pododermatite necrótica;
Pústulas, erosões e crostas na região genital, úbere, face e outros locais do corpo.

O tratamento envolve o uso de permanganato de potássio a 3% ou solução de iodo a 10% associado à glicerina (1:1). O tratamento de eleição é pulverizar as áreas atingidas por, no mínimo, duas vezes ao dia, por sete dias consecutivos.
Outra opção eficaz é a aplicação de solução de iodo a cada 48 horas ou a auto-hemoterapia. Repelentes devem ser aplicados ao redor das lesões, para prevenir o surgimento de miíases. Em áreas mais sensíveis, como o úbere, o tratamento deve ser feito com iodo e glicerina na proporção de 3:1, ou com solução de ácido fênico 3% juntamente com glicerina.

A vacinação é a melhor forma de controlar a doença, conferindo imunidade por aproximadamente 2 anos. Nos casos de surgimento do ectima contagioso em propriedades que não foram vacinas, é necessário isolar os animais infectados.
Fonte:
infoescola.com