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sábado, 10 de maio de 2014

Novo equipamento vai facilitar trabalho de produtores de bananas


Foto: Felipe Rosa

Até que a banana chegue à mesa do consumidor são necessárias dezenas de atividades, desde a escolha da área de plantio até a disposição dos frutos nas gôndolas. Para uma destas etapas – o desperfilhamento da bananeira – um grupo de pesquisadores da Embrapa Amazônia Ocidental, Unidade Descentralizada da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária localizada em Manaus (AM), desenvolveu um equipamento que vai facilitar a vida do agricultor.

O desperfilhador por roto-compressão, a ser lançado na 3ª Mostra de Máquinas e Inventos para Agricultura Familiar, que acontece de 8 a 10 de maio, em Pelotas (RS), apresenta maior eficiência na eliminação dos perfilhos da bananeira do que os equipamentos existentes atualmente, proporcionando redução de mão de obra e maior praticidade de uso.

Comparado à ferramenta "Lurdinha", utilizada em todo o Brasil pelos agricultores, o desperfilhador por roto-compressão tem eficiência 20,35% maior na eliminação total dos perfilhos. Em testes realizados em área de produtores de banana em Presidente Figueiredo (AM), apenas 0,73% de uma mostra de mil (1000) perfilhos removidos com o novo equipamento voltaram a brotar. O percentual de rebrotamento com a "Lurdinha" chegou aos 22,52%.

Mas a eficiência não se dá apenas na remoção dos perfilhos. O desperfilhador por roto-compressão também agiliza o trabalho do agricultor. Nos testes, para eliminar mil (1000) perfilhos com a "Lurdinha" foram necessárias 4h44min. Com o novo equipamento a economia de tempo foi de quase uma hora: 3h45min.

Além da "Lurdinha", o desbaste também pode ser feito com facão. Neste caso, cortando-se a parte aérea do perfilho, é necessário repetir a operação a cada 30 dias. A "Lurdinha" também possui outras desvantagens, como maior esforço do operador, além da dificuldade de a gema de crescimento sair da janela do equipamento.
 
Foto: google.com.br
Desperfilhamento

 A bananeira produz grande número de perfilhos (brotos), o que proporciona uma quantidade elevada de plantas por touceira. A competição entre elas reduz a produção do bananal e a qualidade dos frutos. Para que a produção seja mantida, é imprescindível efetuar o desbaste, conduzindo a touceira com uma mãe, um filho e um neto. A técnica consiste em selecionar um dos perfilhos na touceira, optando-se por um perfilho vigoroso. O desperfilhamento das touceiras, apesar de simples, é crucial para o sucesso do plantio, uma vez que plantios não desperfilhados não respondem a qualquer outra tecnologia adotada, além de reduzir a vida útil dos bananais.

Funcionamento do desperfilhador

O desperfilhador por roto-compressão funciona apenas com a força do operador, não sendo necessária qualquer energia complementar, como baterias ou eletricidade. Para começar o trabalho, o operador deve segurar o guiador do equipamento com as duas mãos e colocar a extremidade inferior no perfilho já cortado, onde fica a gema apical. Esta extremidade inferior do desperfilhador é formada por uma broca, semelhante a uma pua com rosca sem fim. Com a aplicação da força do operador para baixo, uma mola do desperfilhador é comprimida, fazendo a broca girar e penetrar o perfilho, destruindo a sua gema apical. Com a utilização do desperfilhador, acontece o dilaceramento dos tecidos da gema apical, que corresponde à etapa final do ciclo de trabalho.

Grupo de Pesquisa

 O grupo da Embrapa Amazônia Ocidental que desenvolveu o equipamento é formado pelos pesquisadores Luadir Gasparotto, José Clério Rezende Pereira e Adauto Maurício Tavares, e pelo técnico de laboratório Ricardo Pessoa Rebello. Para o chefe-geral da Embrapa Amazônia Ocidental, Luiz Marcelo Brum Rossi, o lançamento do desperfilhador por roto-compressão tem grande importância para a Unidade. "Mas mais importante ainda é a contribuição ao sistema produtivo da banana, baseado na agricultura familiar. Esta inovação trará, sobretudo, aumento de produtividade da mão de obra, maior eficiência no processo de desperfilhamento e também melhoria nas condições de trabalho, por ser uma ferramenta mais ergonômica e de menor esforço operativo", destacou.
 
Foto: google.com.br
Cultura da Bananeira

 A cultura da bananeira (Musa spp.) ocupa o segundo lugar em volume de frutas produzidas e a terceira posição em área colhida no Brasil. É considerada uma cultura de subsistência, produzida em pequenas áreas rurais. A safra brasileira corresponde a 7,3 milhões de toneladas para uma área colhida de 503.354 hectares, distribuídos entre 65.500 produtores, conforme dados de 2013.
 
 
Comercialização

O equipamento ainda não está disponível para comercialização. A Embrapa vai abrir edital para licenciar empresa(s) interessada(s) em fabricar o desperfilhador por roto-compressão. O equipamento está registrado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) sob o número BR 10 2014 004382 9.
 
 
Fonte: embrapa.br

Maio Amarelo em Garanhuns






• CICLOS DE PALESTRAS – Centro Administrativo, Avenida Caruaru, bairro Heliópolis | 19h
08/05 – TEMA: TRÂNSITO COM CIDADANIA
13/05 – TEMA: ALCOOLEMIA
15/05 – DIREÇÃO DEFENSIVA

• AÇÕES NAS ESCOLAS – Atividades educativas com estudantes | Itinerante | 8h
07/05 – ESCOLA INSTITUTO BÍBLICO DO NORTE (IBN)
14/05 – ESCOLA ARTUR MAIA
20/05 – ESCOLA PADRE DEHON
27/05 – ESCOLA LETÁCIO BRITO

• BLITZES EDUCATIVAS – Serão executadas em locais, dias e horários estratégicos, de acordo com estatísticas de acidentes e movimentação

• DIA AMARELO "DIA D" – 22 DE MAIO | Mobilização da população para usar roupas amarelas e entrega de broches simbólicos nas principais vias da cidade

• ENCERRAMENTO – 31 DE MAIO | Caminhada especial junto à Diocese de Garanhuns, encerrando, também, o Mês Mariano (percurso em definição)

Fonte: Garanhuns.pe.gov

Oficinas itinerantes beneficiam mais de 2 mil crianças




O primeiro mês de ações afetivas do NAC – Núcleo de Ações Culturais atingiu números satisfatórios. Ao todo, crianças e adolescentes de, exatamente, 23 bairros, incluindo zona urbana e rural, tiveram a oportunidade de participar de oficinas gratuitas desenvolvidas pela Fundação de Cultura e Turismo, e o melhor, bem pertinho de casa.

Só para se ter ideia da importância do projeto desenvolvido, por enquanto, 2.488 crianças aprenderam técnicas de dança, animação e teatro, de acordo com os dados do NAC. Também foram realizadas exibições de curtas, chegando a um público de 4 mil expectadores. As ações estão sendo executadas em igrejas, escolas e associações de bairro. Para o diretor de Ações Culturais, Djair Vasconcelos, os resultados são o reflexo do empenho.

“Estamos maturando o trabalho desde janeiro para pôr o NAC nas ruas de Caruaru. Muitos desafios foram vencidos, mas a ideia é ampliar a oferta e o número de oficinas, para que mais crianças sejam favorecidas. O projeto é um sucesso graças ao trabalho de todos,” pontuou. A ideia de levar cidadania, cultura e lazer às crianças da periferia e zona rural saiu do papel. O próximo passo é ampliar a abrangência. “Queremos chegar a 4.800 crianças atendidas. Também pretendemos introduzir oficinas de iniciação à mágica, cineclube e técnica vocal”, ressaltou Vasconcelos.

Os seguintes bairros e comunidades da zona rural já receberam ações do NAC: Boa Vista I e II; Terra Vermelha; Posto Agamenon I; Posto Agamenon II; Jacaré e Gonçalves Ferreira; Rendeiras; Cedro; Caiucá; Maria Auxiliadora; João Mota; Bairro Agamenon; Cidade Agreste; Salgado; Alto do Moura; Vila Kennedy; Jardim Panorama; Vassoural; Santa Rosa; Murici; Cipó; Normandia; Rafael; Riacho; Doce e São João da Escócia.

Estamos muito felizes por poder proporcionar conhecimento, cultura, lazer à essas crianças que ficam boa parte do tempo sem atividade nenhuma. "Muitos questionavam que só desenvolvíamos ações para crianças do centro e dos bairros vizinhos e, hoje, podemos dizer que conseguimos chegar à periferia e zona rural, que temos ações nos quatro distritos, que as crianças não precisam sair do seu bairro para praticar atividades”, comemorou o coordenador geral do NAC, Josemar Otávio Ribeiro Junior.
 
Fonte: caruaru.pe.gov