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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

PED será discutida no VII Simpósio Brasil Sul de Suinocultura


Foto: google.com

A diarreia epidêmica dos suínos (PED) é o tema central do VII Simpósio Brasil Sul de Suinocultura que reúne veterinários, zootecnistas e profissionais da área para debater os principais desafios do setor entre os dias 5 e 7 de agosto no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo De Nes, em Chapecó, Santa Catarina. A Embrapa Suínos e Aves de Concórdia (SC), unidade descentralizada da empresa de pesquisa agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, estará presente no evento com a palestra "Risco Brasil, recados finais", da pesquisadora Janice Zanella, sobre as ações que devem ser adotadas para impedir a entrada e propagação do vírus no país.

O vírus Porcine Epidemic Diarrhea (PDEv) tem causado prejuízos à suinocultura dos Estados Unidos por provocar grande mortalidade entre os leitões. Mesmo não apresentando ameaça ao consumidor, nem restrições ao comércio internacional de carne suína, o vírus representa um potencial perigo à suinocultura brasileira pelos danos econômicos que pode provocar.

Já há registros da presença do vírus em países da América do Sul, como Peru e Colômbia. Por esse motivo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Embrapa, agroindústrias, produtores e laboratórios formaram um comitê que elaborou um plano de contingência e fez sugestões de medidas de biossegurança para a produção brasileira.

A Embrapa Suínos e Aves mantém uma página na internet com informações sobre o PDEv, dados sobre como ele afetou a suinocultura norte-americana, informações sobre medidas de biossegurança e publicações sobre o tema. Todos os materiais são gratuitos e podem ser acessados em http://www.cnpsa.embrapa.br/pedv/pedv.php

Paralelo às palestras, acontece a V Pig Fair, feira de produtos e serviços para a suinocultura. A Embrapa Suínos e Aves também estará presente com um estande institucional.

O público que visitar a feira vai poder conhecer algumas soluções tecnológicas da Unidade, como o "suíno light" Embrapa MS 115, linhagem com potencial genético para carne na carcaça acima de 62%, adaptado a todo o território nacional e livre do gene halotano (HalNN), o que lhe confere maior resistência ao estresse e uma capacidade de produzir carne de melhor qualidade; o bem-estar no transporte de suínos, cuidados que trazem melhores condições de trabalho nas granjas e benefícios econômicos; a CIAS (Central de Inteligência de Aves e Suínos), disponível em www.cnpsa.embrapa.br/cias, que publica mensalmente os índices dos custos de produção de aves e suínos (ICPFrango e ICPSuíno) e os custos de produção referenciais nos 11 maiores Estados produtores do Brasil; informações sobre a PEDv, influenza em suínos, controle de salmonela, controle de roedores e construção de cisternas.
 
 

Plantas "ouvem" quando vão ser comidas







                             
Um estudo da Universidade do Missouri, nos EUA, concluiu que a 'Arabidopsis thaliana' reconhece o som que uma lagarta faz a comer as suas folhas, defendendo-se com uma reação química.



"A nossa investigação é a primeira que analisa como é a resposta das plantas a uma situação ecológica normal", afirmou uma das responsáveis do estudo, Heidi Appel, citada no site Science Recorder. "Descobrimos que as vibrações causadas pela mastigação mudam o metabolismo da planta, criando células defensivas que podem repelir as lagartas", acrescentou.

Mas como é que os cientistas chegaram a esta conclusão? Começaram por colocar pequenos sensores refletores numa planta que, com recurso a um laser, permite medir as vibrações do som de quando a lagarta está a comer as folhas.

Depois de gravarem o som que a lagarta faz ao comer, reproduziram essa gravação diante de uma planta que não estava a ser mastigada. Mais tarde, quando foram colocadas lagartas para que se alimentassem dessa planta, descobriu-se que tinham acionado as suas defesas, produzindo um químico defensivo para tentar repelir o ataque. "Quando os valores são elevados, os insetos afastam-se ou nem começam a comer", contou Appel.

As plantas expostas a outro tipo de vibrações - do vento ou outro tipo de insetos, não aumentaram a sua defesa química. Isso poderá ajudar a criar novas formas de defender as plantas contra as pragas que as consomem.

Confira o vídeo no youtube:
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=TKQ-CIX9afA

Fonte: http://www.dn.pt