Produção de Feno
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De todos os sistemas de produção o pastoreio é o mais econômico para alimentação dos rebanhos. Porém a disponibilidade de forragem durante o ano não é regular, principalmente por influência de fatores climáticos, desde que em qualquer tipo de manejo haverá sempre um período de produção abundante e outro de escassez.
No período das chuvas (verão úmido) que corresponde a 5-6 meses do ano, as forragens produzem 80% de seu potencial anual e, no período seco, os 5-6 meses restante, apenas 20%, por isso, no inverno é indispensável a utilização de suplementos tais com silagem, feno e capineiras. Estas alternativas são complementares e quanto mais opções tivermos, melhor.
A Fenação é secagem e/ou armazenagem a seco, onde o produto obtido é o feno, contendo menos de 15 % de água.
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Os motivos para fornecer feno para o rebanho são vários:
para sustentar o crescimento,
engorda ou produção de leite,
continuar a produção em períodos difíceis quando os preços de mercado são mais elevados.
O objetivo principal da produção de feno é conservar os recursos forrageiros para a estação seca, com a finalidade de assegurar uma alimentação regular para o rebanho, no período da estiagem.
Durante o processo de fenação, a forragem verde é cortada e seca tão rapidamente quanto possível. A secagem pode fazer-se naturalmente (exposição ao sol, no chão, arejando a forragem regularmente, voltando-a) ou artificialmente por circulação de ar forçada. A secagem ao sol necessita de 2 ou 3 dias sem chuva. O feno deve ser guardado em condições apropriadas (área coberta). Se, durante a colheita, a erva amadureceu e já está seca antes do corte, não é feno mas sim palha.
A falta de tradição aumenta a resistência do produtor em utilizar o feno como reserva forrageira de alta qualidade. Porém à medida que o produtor ver o resultado desta técnica, a situação tende a mudar.
São muitos os benefícios de utilização de suplementação alimentar para o rebanho em épocas críticas:
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diminuição de mortalidade,
aumento de natalidade,
manutenção do peso animal na entressafra,
maior rapidez no giro de capital,
carne de melhor qualidade,
menor utilização de rações industrializadas e
aumento da lotação animal por área.
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