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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Peste Suína Clássica- PSC

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Foto: google.com











Doença de etiologia viral, altamente contagiosa que acomete os suídeos, podendo determinar quadros de febre, hemorragias múltiplas e alta morbidade e mortalidade.

Etiologia
Família: Flaviviridae
Gênero: Pestivírus
Hospedeiros - Suínos e javalis são os únicos reservatórios naturais do vírus da Peste Suína Clássica (PSC)

Epidemiologia
Infecção natural normalmente ocorre através da via oronasal e o período de incubação típico varia de 7 a 10 dias, sendo mais curto em infecções conjuntiva, lesões cutâneas, as células-alvo para o vírus da PSC são as células endoteliais, células linfo-reticulares, os macrófagos e algumas células epiteliais específicas. Em infecções pré-natais o vírus afeta a diferenciação dos órgãos, causando malformações. Nas infecções pós-natais, as lesões estão relacionadas ao dano às células endoteliais e trombose, que ocasiona diátese hemorrágica

Sinais clínicos 
* Forma aguda - alta virulência, febre alta (41°C), agrupamento de animais pelos cantos da pocilga, vômito, diarréia, período de incubação curto, depressão, anorexia, incoordenação, são observados eritrema, hemorragia e cianose, particularmente nas extremidades, abdome, axilas e face interna dos membros, hemorragias petequiais em mucosas, embora este achado não seja consistente. Sinais nervosos são observados frequentemente, incluindo letargia, convulsões ocasionais, ranger de dentes e dificuldade de locomoção.
* Forma crônica – moderada virulência, ocorrem corrimento nasal e tosse, sub-clínica: a forma atualmente mais encontrada, nessa forma, ela provoca alterações reprodutivas, como esterilidade e abortos, além de ocorrência de leitões natimortos ou com crescimento retardado período de incubação curto, febre, depressão, clínica da doença na fase terminal.
* Forma de estabelecimento tardio – cepas de baixa virulência, as porcas adultas podem não apresentar sinais clínicos, porém são portadoras do vírus e apresentarão um número baixo de leitões por leitegada, devido à ocorrência de fetos mumificados e mortalidade embrionária. A mortalidade dos leitões é baixa (1 a 10%), mas representa perda na produtividade surgimento gradual de depressão, anorexia, temperatura ligeiramente aumentada.

Transmissão
* Contato direto entre animais (secreções, excretas, sêmen, sangue), entrada de animais no plantel sem controle;
* Propagação por pessoas, utensílios, veículos, roupas, instrumentos e agulhas;
* Utilização de restos de alimentos sem tratamento térmico adequado na alimentação dos animais;
Infecção transplacentária.

Lesões/ alterações macroscópicas 
* Forma aguda - hemorragias múltiplas nos linfonodos, baço e rins, petéquias na cortex renal, bexiga e estômago, pneumonias, amigdalite, necrótica, conjuntivite,também pode ser observada congestão cerebral;
* Forma crônica – úlceras no ceco e cólon, infarto esplênico; Estabelecimento tardio – linfonodos infartados

Diagnóstico
* Identificação do agente – Prova de imunofluorescência direta;
* Isolamento viral em cultivo celular, com detecção do vírus por imunofluorescência ou imunoperoxidase. Confirmação da identificação com anticorpos monoclonais.

Provas sorológicas 
* ELISA
* Neutralização viral revelada por peroxidase ou por anticorpos fluorescentes.
* O isolamento do vírus em cultivo celular é o método mais amplamente aceito para o diagnóstico da PSC. O vírus pode ser isolado do sangue (papa de leucócitos) ou suspensões de baço, tonsilas, linfonodos, glândulas parótidas e rins. Dado ao fato de que o vírus da PSC não é citopatogênico, anticorpos específicos têm que ser usados para detecção do vírus em cultivo celular. 
 
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Foto: google.com
 
 Fonte: adapec.br
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