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segunda-feira, 31 de março de 2014

XXIV CONGREPARH



A importância da presença de árvores no ecossistema das pastagens.



Pastos arborizados produzem melhor e promovem ganhos significativos em importantes aspectos da produção.


Foto: google.com
20 razões para manter as árvores nas pastagens:


1- Algumas espécies servem de alimento para o gado;

2- Reduzir a insolação excessiva e manter um microclima favorável para o rebanho, promovendo o bem estar animal;

3- Protegem e conservam o solo, e além disso, através das folhas mortas que caem no chão, aumentam a disponibilidade de nutrientes e o teor de matéria orgânica no solo

4- Melhora o aproveitamento da água da chuva, aumentam o armazenamento de água no solo;

5- Diminuem a evaporação da água do solo e o mantém resfriado;

6- As árvores ajudam a quebrar os ventos, os quais diminuem a umidade relativa do ar. O vento constante faz com que as forrageiras fechem os estômatos (aberturas nas folhas) a fim de evitar perdas excessivas de umidade. Com os estômatos fechados, os capins paralisam a fotossíntese. Porém, continuam respirando e gastando açúcares. O resultado é menor crescimento na presença de ventos;

7- As árvores produzem madeira e outros bens florestais como resinas e produtos medicinais;

8- Normalizam a respiração dos capins, a qual é excessivamente alta em relação à taxa de fotossíntese, nos países tropicais. Em climas quentes, a planta, respirando menos, gasta pouca energia e produz mais;

Foto: google.com
9- As árvores combatem a salinidade;

10- Auxiliam na prevenção contra alagamento;

11- Diminuem a presença da cigarrinha nos pastos, visto que, para que haja eclosão dos ovos desse inseto, é necessário umidade e “temperatura”alta do solo. Na sombra, o solo não “esquenta”. Também a matéria orgânica em baixo das árvores cria um ambiente favorável a proliferação do inimigo natural das cigarrinhas, o fungo Metarhizium anisopliae;

12- Favorecer o ciclo da renovação de nutrientes, principalmente em se considerando árvores que fixam nitrogênio;

13- Oferecer suplementação alimentar aos animais através de árvores forrageiras;

14- Pasto sombreado necessita menos adubo e produz mais forragem com melhor qualidade, principalmente na seca;

15- Auxilia na proteção de nascentes;

16- Melhora a oferta e a qualidade da forragem;

17- Diminuem os riscos de morte devido à queda de raio, pois a falta de opção por abrigos naturais dentro das pastagens provoca, em momentos de tempestade, o agrupamento dos animais ao longo das cercas de arame (a procura de proteção);

18- Não menos importante é o aspecto nutricional, onde os ruminantes podem consumir folhas verdes de espécies arbóreas leguminosas (banco de proteína) principalmente na época seca;

19- Diminuem a transpiração dos capins, fazendo com que os mesmos economizem água, principalmente no período seco. Aquela crença de que as árvores competem com a água e nutrientes é errônea, pois o nível de exploração de água dessas duas plantas localiza-se em camadas diferentes, e mesmo porque, o mínimo de concorrência fica compensado pela água que deixou de ser evaporada devido à sombra da árvore;

20- A obtenção de madeira para uso na fazenda diminui os custos das cercas ou pode servir para venda da madeira, aumentando assim a fonte de renda da propriedade.

Fonte:

MONTOYA VILCAHUAMAN, L.J.; BAGGIO, A.J. Guia prático sobre arborização de pastagens. Embrapa Florestas, 2000.

cnpf.embrapa.br




sexta-feira, 28 de março de 2014

Capim Colonião (Panicum maximum)




Foto: google.com
É uma planta  bastante agressiva e com grande capacidade de disseminação. Está presente em mais de 40 países e é hospedeira de vírus como o da "folha-branca-do-arroz". É originária da África e Índia e pertence à Família  Poaceae.

Descrição Morfológica: Morfologicamente robusta, entouceirada, com 1 a 2 m de altura, apresentando panículas durante a maior parte do ano.

Biologia: Planta perene, reproduzida por sementes e vegetativamente, com floração e fertilização durante a maios parte do ano; adaptada às várias condições de clima e solo.
 
Distribuição:
Encontra-se disseminado nas regiões tropicais e subtropicais. No Brasil, está presente em quase todo o território, exceto nas regiões frias.

Folhas: Em forma de lança, de 20 a 100 cm de comprimento por 1 a 3,5 cm de largura, planas ou com seção em V, de coloração verde-clara.

Caule: Cilíndrico, simples ou ramificado, ereto, com até 3,5 m de altura; superfície lisa, sem pêlos, estriada e de coloração verde-escura.

Inflorescência: Na parte terminal dos colmos, em panículas verdes, de até 50 cm de comprimento, podenso ocorrer uma ou mais panículas secundárias no mesmo colmo.

Sementes: De forma elíptica, com base e ápice agudas, levemente achatadas de um lado, com superfície lisa, branquecenta e opaca.
Características Agronômicas: Exige altas temperaturas e umidade para crescimento; é pouco resistente a geadas e tem resistência regular à seca e não é resistente ao fogo. Tem crescimento limitado em solos inundados ou excessivamente úmidos, é bastante exigente em solo, tendo maior adaptação nos arenosos férteis, em regiões com boa precipitação. O maior rendimento em matéria seca foi obtidos com 120 kg/ha de P2O5.
  • Tipo de solo para plantio: acima de média fertilidade.
  • Forma de plantio: sementes.
  • Modo de plantio: a lanço.
  • Sementes necessárias: 13 a 16 kg/ha.
  • Tolerância à seca: média.
  • Tolerância ao frio: baixa.
  • Profundidade de plantio: 2,0 cm.
  • Tempo para a utilização: 60 a 90 dias após a germinação.
  • Adubação: De acordo com as recomendações técnicas determinadas pela análise de solo.
  • Dormência da semente: Inexistente.
  • Pureza: mínima 40%.
  • Germinação: 40%. 

Bolo de Fubá



 
Foto: www.google.com.br


















Ingredientes
  • 4 ovos
  • 4 xícaras de leite
  • 3 xícaras de açúcar
  • 2 colheres de farinha de trigo
  • 1 xícara e meia de fubá
  • 2 colheres de margarina
  • 100 g de queijo ralado
  • 1 colher de fermento em pó
Modo de Preparo
  1. Coloque tudo no liquidificador e bata
  2. Por alguns segundos coloque em forma untada e polvilhada com farinha de trigo
  3. Asse em forno quente por 30 a 40 minutos
  4. Quando for tirar do forno observe se ele está corado, pois ele fica meio mole
  5. Mas só sirva bem frio 
Obs .: A massa fica bem molinha

  • Tempo de preparo 45min
  • http://tdg.ibxk.com.br/images/layout/blank.gifRendimento 20 porções 


quarta-feira, 26 de março de 2014

Destaque - Febre Aftosa


Foto: google.com
A febre aftosa é uma doença de natureza aguda, febril e ataca animais biungulados (casco com duas unhas), dentre eles bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suínos e alguns animais silvestres, como a capivara. Caracteriza-se, principalmente, por ser uma doença altamente contagiosa.

CONTAMINAÇÃO – O aftovírus é transmitido por leite, carne e saliva do animal doente, mas também é transmissível por água, ar, objetos e ambientes contaminados. Os animais atingidos são bois, porcos, cabras e ovelhas. 

Foto: google.com
SINTOMAS – A elevação da temperatura e a diminuição do apetite são os primeiros indícios da infecção. O vírus ataca boca, língua, estômago, intestinos, pele em torno das unhas e na coroa. 

No início, há febre com papulas que se transformam em pústulas, em vesículas, que se rompem e dão aftas na língua, lábios, gengivas e entre os cascos, o animal baba muito e tem dificuldade de se alimentar. Devido às lesões entre os cascos, o animal tem dificuldade de se locomover. 

Nos dois primeiros dias, a infecção progride pelo sangue produzindo febre: depois aparecem as vesículas na boca e no pé. Também surgem nas tetas. Então, a febre desaparece, porém, a produção de leite cai e a manqueira aparece, bem como a mamite com todas as suas graves consequências. Provoca queda acentuada na produção de carne, leite e redução da fertilidade do rebanho. 

Foto: google.com
TRATAMENTO – Não existe tratamento e sim medidas profiláticas específicas pelo uso de vacinas. 

A vacinação no Brasil contra a febre aftosa em bovinos e bubalinos é obrigatória em alguns Estados, obedecendo a um calendário oficial e anual do Serviço de Defesa Sanitária Estadual do Ministério da Agricultura, onde se determinam os meses das campanhas para vacinação dos animais. 

Em datas específicas, são realizadas outras campanhas, que variam de estado para estado, onde são vacinados os animais até os 12 meses de idade, todas as faixas etárias e até os 24 meses de idade.

segunda-feira, 24 de março de 2014

XXIV CONGREPARH


Mata Ciliar




Foto: google.com
Mata Ciliar é um tipo de cobertura vegetal nativa, que ficam às margens de rios, igarapés, lagos, olhos d´água e represas. O nome “mata ciliar” vem do fato de serem tão importantes para a proteção de rios e lagos, como são os cílios para nossos olhos.
As pastagens são a principal razão da destruição das matas ciliares. A maior umidade das várzeas e beira de rios permite melhor desenvolvimento de pastagens na estação da seca e, por essa razão, os fazendeiros recorrem a essa opção mais simples.
O desmatamento é outra causa. Alguns produtores também desmatam para que os igarapés aumentem a produção de água no período de estiagem. Esta realidade deve-se ao fato de as árvores deixarem de “bombear” água usada na transpiração das plantas. Contudo, pesquisas mostram que esta prática, com o tempo, tem efeito contrário, pois com a ausência da mata ciliar ocorre um rebaixamento do nível do lençol freático (de água).
As matas ciliares desempenham importante função de corredores para a fauna, pois permitem que animais silvestres possam deslocar-se de uma região para outra, tanto em busca de alimentos como para fins de acasalamento. Além disso, permitem manter a qualidade das águas dos rios e lagos.
O equilíbrio ecológico só é possível, de fato, com o manejo adequado das florestas e matas e preservação do meio ambiente.
Fonte:
wwf.org.br

domingo, 23 de março de 2014

Paçoca de Carne de Sol



Foto: google.com















Ingredientes:

500 gr de carne de sol;
500 gr de farinha de mandioca fina;
2 dentes de alho;
Pimenta do reino a gosto;
1/2 molho de coentro


Modo de Preparo:

Cortar a carne de sol em pedaços pequenos e fritar bem. Escorrer e bater no pilão a farinha, o alho, o coentro e a pimenta do reino. Comer com banana prata ou maçã e pimenta de cheiro fresca.



sexta-feira, 21 de março de 2014

Bife de Panela



Ingredientes:
1/2 kg de bife
4 colheres (sopa) de azeite
1 cebola ralada
4 dentes de alho amassados
1 pimentão vermelho cortado em cubos pequenos
4 colheres (sopa) de molho inglês
1 1/2 xícara (chá) de caldo de carne fervente

Modo de preparo:
Em uma panela esquente bem o óleo e doure os bifes de um lado e de outro, coloque a cebola, o alho e o pimentão e deixem ambos tostarem. Quando estiverem bem douradinhos coloque o molho inglês e o caldo de carne fervente e deixe cozinhar um pouco até que o caldo de uma boa engrossada.

Zoonoses - Raiva



A raiva é uma doença aguda do sistema nervoso central, que pode acometer todos os mamíferos, inclusive humanos. No Brasil, o principal transmissor aos homens é o cão,  mas os morcegos, cada vez mais, tornam-se responsáveis pela manutenção do vírus no ambiente silvestre. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em seu Código Sanitário para os Animais Terrestres, lista a raiva na categoria das enfermidades comuns a várias espécies. 

SINTOMAS – Atinge o sistema nervoso de bois, cabritos, porcos, cavalos, ovelhas, gatos e cães. No bovino, a forma mais comum é a paralítica, porém, pode ocorrer a forma furiosa. O primeiro sintoma é o afastamento do animal do resto do rebanho seguido de coceira na região mordida, perturbação dos sentidos, tristeza, indiferença, baba espumante e viscosa com sinais que sugerem engasgo, movimentos desordenados da cabeça, manifestação de tremores musculares e ranger de dentes, movimentos de pedalagem dos posteriores e anteriores. Na maioria dos casos a doença causa a morte do animal entre o terceiro e o sexto dia após o início dos sintomas. 

CONTAMINAÇÃO – A transmissão ocorre quase sempre por meio da mordida ou do contato de ferimentos por saliva de animais infectados. O vírus está contido em alta concentração na saliva, excreções e secreções, além no sangue. 

TRATAMENTO – Não há tratamento. O animal infectado deve ser sacrificado. 

PREVENÇÃO – Vacinar o rebanho uma vez ao ano; comunicar a existência de abrigos de morcegos (cavernas, bueiros, ocos de árvore, furnas, casas abandonadas) na propriedade e notificar os casos de morte de animais com suspeita da doença, para a coleta de material e exame em laboratório. Além desses cuidados, é preciso controlar a população de morcegos hematófagos. 

***Atenção 
Pessoas mordidas e/ou arranhadas por morcegos, cães, gatos ou outros animais suspeitos de raiva devem procurar ajuda médica. 
Não sacrificar o animal com sintomas nervosos. 
Não colocar a mão na boca do animal que parecer engasgado. 
Procurar imediatamente o posto médico quando sofrer agressão por animal doente, mas, antes, lavar a ferida com bastante água e sabão. 
Procurar posto médico para receber orientações sobre a vacinação. 
A captura só pode ser realizada por pessoas treinadas. 
A ferida feita pelo morcego forma um cordão de sangue, diferentemente de outras feridas.

Fonte:
agricultura.gov