Translate

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Notícias



PESQUISADOR FRANCÊS VISITA IPA DE ARCOVERDE E A ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DE SERTÂNIA


A convite do diretor de Pesquisa do IPA, Antônio Santana, o laboratório de reprodução e melhoramento animal do IPA, em Arcoverde, e a Estação Experimental de Sertânia receberam a visita do agrônomo e economista, Bernard Roux, pesquisador do INRA-Paris, da Sociedade Francesa de Economia e Sociologia Rural (SFER) e membro da Academia Francesa de Economia, na segunda-feira (04/11).

Na ocasião, Roux falou sobre os Sistemas Agroalimentares Localizados (SIAL): o caso do queijo de cabra “pelardon”, produzido no Sul da França. Ele também apresentou os resultados do estudo, realizado, recentemente, com a pesquisadora do IPA, Eliane Noya, na região do Languedoc Roussillon, no Sul da França.

Na presença de agricultores, alunos da escola agrotécnica e de técnicos da estação experimental do IPA em Sertânia, o pesquisador demonstrou, detalhadamente, que o sistema agroalimentar do queijo caprinopelardon é capaz de subsistir, mesmo em uma economia dominada por empresas industriais e comerciais, caracterizadas pela produção de bens e serviços em grande escala.

Segundo o pesquisador francês, em meio a uma grave crise regional, na qual os agricultores começavam a abandonar o campo, um grupo resolveu se organizar e resgatar a tradição de produzir o queijo de cabra da maneira tradicional, com o conhecimento repassado de “pai para filho”. “Naquela região francesa, as cabras são criadas soltas e a transformação do leite em queijo é feita sem fermento químico”, explicou Roux.

A estratégia dos pequenos caprinocultores, para a produção de leite e queijo, aliada à politica publica de incentivo ao desenvolvimento rural, reverteu a situação desses produtores familiares que, embora em um contexto geoclimático e social diferente, vivem em uma região com adversidades comparáveis às do semiárido pernambucano.

Após a palestra, Antônio Santana organizou visita a um laticínio e a propriedades na localidade de Ipojuca, em Arcoverde. A avaliação unânime dos participantes foi muito boa. “A expectativa é de que seja firmada uma parceria internacional, entre o IPA e o INRA, e local, com as universidades UFPE e UFRPE, a fim de apoiar os caprinocultores na produção de leite e derivados, tais como queijo, iogurte e doces”, ressalta Santana.


Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

Notícias

EM RONDÔNIA, DEBATE SOBRE EXTENSÃO RURAL E O DESENVOLVIMENTO DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE


O presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), Júlio Zoé de Brito, modera debate sobre o "Cenário Atual e Futuro da Extensão Rural no Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite", durante o XII Congresso Internacional do Leite, nesta quinta-feira (07/11), no Anfiteatro da Ulbra, em Porto Velho, Rondônia. O evento, que reúne gestores e autoridades do Brasil e do exterior, é promovido pela Embrapa Gado de Leite, em parceria com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária e a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Social de Rondônia.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA


Sabedoria Sertaneja


Óleos essenciais - Benefícios


Foto: google.com

O que são óleos essenciais ?

O óleo essencial é o líquido obtido de uma planta, através de destilação ou extração química por solventes. Apesar do nome, ele nem sempre é um líquido gorduroso ou oleoso. Muito utilizado na medicina alternativa como a aromaterapia, o óleo essencial possui várias virtudes e exerce inúmeros benefícios para a saúde que nem precisam mais ser comprovados.



Óleo essencial: quais são os diferentes processos de extração ? 

Existem inúmeros métodos de extração dos óleos essenciais: a destilação seca, a extração pelo vapor da água, isto é, por destilação, o processo mecânico apropriado sem aquecimento, também chamado de expressão fria e a extração com solventes voláteis, tais como a água ou o álcool.

A extração por destilação: o vapor libera o óleo essencial da planta seca ou fresca. 

A extração por expressão fria: esse processo consiste em expremer as plantas a frio sem nenhum aquecimento. Ele é geralmente utilizado para a casca e os frutos.

A extração com solventes voláteis: nesta técnica, o óleo essencial é extraído com a ajuda de solventes orgânicos voláteis.
É difícil obter uma grande quantidade de óleo essencial. Na verdade, o seu teor muitas vezes fica até muito fraco, por isso o seu preço pode ser muito caro.

Foto: google.com
Os óleos essenciais podem ser extraídos de quais partes da planta ?

Os óleos essenciais podem ser extraídos de diferentes partes das plantas. A laranjeira, a lavanda ou a rosa têm o seu óleo extraído das flores. O eucalipto, o tomilho, a menta ou o pinheiro têm o óleo extraído das folhas. Mas os órgãos subterrâneos como as raízes ou os rizomas também podem fornecer os óleos essenciais, como ocorre com o vetiver e o gengibre. Os frutos e os grãos também podem fornecer o óleo, como o da erva-doce, do funcho ou da noz moscada. Já no caso do óleo da canela, de pau rosa ou sândalo, são a madeira e as cascas que constituem a matéria-prima que fornece o óleo.

Pra que servem os óleos essenciais ?

O uso dos óleos essenciais é bastante popular nas áreas farmacêutica, terapêutica e cosmética. A fitoterapia e a aromaterapia devem a sua fama ao uso das substâncias odorantes. Alguns óleos essenciais são muito conhecidos por suas propriedades medicinais, o óleo de cravo-da-Índia é um analgésico muito poderoso, bastante utilizado na área dentária, o de lavanda serve como anti-séptico em aromaterapia e em algumas utilizações médicas, assim como o da árvore-do-chá.

Os óleos essenciais são também muito solicitados nas perfumarias e até mesmo na gastronomia, devido ao seu aroma e às vezes pelo sabor que podem dar aos alimentos. Não se surpreenda se observar o uso dos aromas dos óleos essenciais em chás, cafés, alguns pratos ou vinhos.

No campo da cosmética, eles servem para perfumar produtos como xampús, sabonetes, cremes entre outros, e também estão presentes em dose moderada em produtos de cuidados. Os óleos essenciais estão em todos os lugares, até mesmo em detergentes e produtos de limpeza, que recorrem às suas virtudes aromáticas e suavizantes.

Foto: google.com
Óleos essenciais: precauções que devem ser tomadas

Apesar de serem produtos naturais, os óleos essenciais podem ser agressivos para a pele, portanto devem ser utilizados com uma grande precaução. A aplicação do óleo essencial puro sobre a pele é proibida, assim como a aplicação nas mucosas ou no contorno dos olhos. O ideal é diluí-lo com a ajuda de algo como o óleo vegetal ou o álcool, antes de utilizá-lo. Os mais utilizados são o óleo de amêndoa doce, de semente de uva, de avelã e de girassol, contanto que de boa qualidade. Atenção, eles não são solúveis sem água!

Existem pessoas que não suportam os alérgenos que podem estar contidos em alguns óleos essenciais como o do tomilho, portanto é necessário tomar cuidado e se informar direito para evitar qualquer ação irritante ou alergizante. 

Você pode fazer um teste e aplicar uma gota de óleo diluído na dobra do cotovelo e esperar 24 horas, se houver irritação você deve evitar o uso do óleo. Além disso, se expôr ao sol após aplicar um óleo essencial pode trazer o aparecimento de manchas pigmentadas sobre a pele. Alguns óleos essenciais podem ser fotossensibilizantes e aumentar a penetração dos raios U.V, como é o caso dos óleos cítricos.

***Os óleos essenciais não são aconselhados em grávidas, crianças com menos de 3 anos ou pessoas idosas.

É importante saber que na França, alguns óleos essenciais estão somente acessíveis em farmácias devido à sua toxicidade. É o caso do óleo essencial de absinto, de artemísia, de cedro, de hissopo, de sálvia, de catinga-de-mulata, de sassafrás, de tuia, de sabina, de mostarda-negra, de chenopodium vermífugo e de arruda.