Foto: google.com |
O nome caatinga tem origem do tupi com o seguinte significado: ka'a (mata) + tinga (branca) = mata branca, devido a coloração esbranquiçada de sua vegetação. Dentre a sua área de ocupação a caatinga fica situada em regiões de sertão e agreste.
Com uma exploração extrativista agressiva somada à condições climáticas desfavoráveis a manutenção e o desenvolvimento deste bioma vem se tornando cada vez mais comprometido. No entanto, apesar de possuir um histórico de degradação ao longo dos anos, a caatinga ainda é considerado um bioma com uma grande biodiversidade.
Para reverter a degradação instaurada na caatinga é necessária a produção de mudas para reflorestamento de áreas desmatadas, principalmente ao longo de cursos d'água efetivando a recomposição da mata ciliar.
Esta recomposição deve ser realizada com mudas de espécies nativas e em alguns casos são utilizadas espécies exóticas (adaptadas), para fins comerciais, fugindo da lógica de restabelecimento de equilíbrio.
Espécies Nativas X Espécies Exóticas (Adaptadas)
Espécie nativa: é àquela de ocorrência natural de um determinado ecossistema ou região .
Espécie introduzida ou exótica: vive fora da sua área de distribuição nativa que tenha sido acidental ou intencionalmente para aí levada pela atividade humana, podendo ou não ser prejudicial para o ecossistema em que é introduzido.
Algumas espécies danificam o ecossistema em que são introduzidas, enquanto outras podem afetar negativamente a agricultura e outros recursos naturais aproveitados pelo homem. Quando uma espécie introduzida que produz alterações importantes na composição, estrutura e processos do ecossistema no qual foi introduzida, pondo em risco a diversidade biológica nativa, é chamada de espécie invasora.
São consideradas espécies nativas da caatinga:
amburana-de-espinho (Commiphora leptophloeos);
ingá (Ingá edulis, Ingá laurina);
oiticica (Licania rigida);
cajá (Spondia mombin);
carnaúba (Copernicia prunifera);
jucá (Caesalpinia ferrea var. ferrea);
mandacaru (Cereus jamacaru);
mutamba (Guazuma umifolia);
trapiá (Crateuva tapia);
tamboril (Enterolobium contorsiliquum);
aroeira (Myracrodruon urundeuva);
umbu (Spondias tuberosa);
ouricuri (Syagrus coronata);
mororó ou pata de vaca (Bauhinia spp.)
juazeiro (Ziziphus joazeiro );
caroá ou gravatá (Neoglasiovia variegata);
catingueira (Caesalpinia pyramidales);
sabiá (Mimosa caesalpiniifolia);
angico (Anadenanthera colubrina);
juremas preta e branca (Mimosa tenuiflora e M. artemisiana);
Ipê roxo (Tabebuia impetiginosa);
cumaru (Amburana cearenses);
xique-xique (Pilosocereus polygonus);
malva branca (Wissadula SP);
malícia (Mimosa pudica);
jitirana (Ipomoea sp.). ... entre muitas outras existentes.
ingá (Ingá edulis, Ingá laurina);
oiticica (Licania rigida);
cajá (Spondia mombin);
carnaúba (Copernicia prunifera);
jucá (Caesalpinia ferrea var. ferrea);
mandacaru (Cereus jamacaru);
mutamba (Guazuma umifolia);
trapiá (Crateuva tapia);
tamboril (Enterolobium contorsiliquum);
aroeira (Myracrodruon urundeuva);
umbu (Spondias tuberosa);
ouricuri (Syagrus coronata);
mororó ou pata de vaca (Bauhinia spp.)
juazeiro (Ziziphus joazeiro );
caroá ou gravatá (Neoglasiovia variegata);
catingueira (Caesalpinia pyramidales);
sabiá (Mimosa caesalpiniifolia);
angico (Anadenanthera colubrina);
juremas preta e branca (Mimosa tenuiflora e M. artemisiana);
Ipê roxo (Tabebuia impetiginosa);
cumaru (Amburana cearenses);
xique-xique (Pilosocereus polygonus);
malva branca (Wissadula SP);
malícia (Mimosa pudica);
jitirana (Ipomoea sp.). ... entre muitas outras existentes.
Foto: acaatinga.org |
Texto:
Crissanny I. Oliveira - Zootecnista