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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

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Educação a distância cresce e se fortalece em Pernambuco
 
Foto: google.com
Instituições tradicionais investem na modalidade, que requer muita autodisciplina por parte do aluno.

Educação a distância (EAD) é uma prática tão antiga quanto popular: quem não conhece os catálogos do Instituto Universal Brasileiro ou as aulas do Telecurso 2000? Com o vertiginoso avanço da conexão entre pessoas e instituições via internet, a oferta e a qualidade de treinamentos crescem nos níveis básico, técnico e superior, em cursos pagos e gratuitos. Somente
Senai, Senac, governo do Estado e IFPE vão ter quase 22 mil alunos estudando online em Pernambuco em 2014.

São formações com cargas horárias que podem ser de 15 horas/aula até quatro anos de estudos. “Tanto a inserção dos alunos quanto a boa avaliação do público mostram que os investimentos em EAD mantêm o mesmo padrão de ensino dos cursos totalmente presenciais”, diz a coordenadora da área no Senac-PE, Viviane Cerqueira. Em alguns casos, uma pequena parte do treinamento é presencial. Nos cursos técnicos, por exemplo, 20% do conteúdo requer a presença do aluno na instituição, seja para aulas práticas ou avaliações. Mas há diversas opções totalmente online, como algumas das qualificações ofertadas pelo Senac, Senai e Sebrae.


“O perfil do nosso estudante é, basicamente, uma pessoa maior de 18 anos, que exerce algum tipo de atividade profissional e que, por alguma razão, tem dificuldade em fazer um curso presencial”, explica a diretora de Ensino da Diretoria de Educação a Distância (Dead) do IFPE, Fátima Cabral.

O representante regional da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), Alex Sandro Gomes, destaca que essa autodisciplina que a prática da formação a distância requer é uma habilidade “extremamente necessária” no mercado de trabalho. Para ele, o uso de ferramentas tecnológicas que fomentem a autonomia e a automotivação deveria ser mais intenso desde o ensino fundamental. Ele aponta que a modalidade ainda é vista com preconceito no Nordeste, especialmente por essa deficiência cultural ligada à dependência da presença e da supervisão do professor - que acaba fazendo o aluno transferir para a instituição a responsabilidade que ele tem sobre seu aprendizado.

Fonte:
JC online
 
 

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