BIRIBIRI (Averrhoa bilimbi L)
Foto: google.com |
Pertencente a Família das Oxalidaceae, gênero Averrhoaceae, o biribiri ou bilimbi tem sua origem possivelmente no Sudeste Asiático, mais precisamente na Malásia onde é bastante comercializado.
A árvore é de pequeno porte, medindo de 5 a 9 m de altura, o tronco possui casca lisa e escura com pequenos acúleos.
Adaptável a diversas condições climáticas, preferindo áreas com temperaturas médias de 25ºC, e precipitação pluviométrica bem distribuída e acima de 1.000 mm.
No Brasil sua produção está concentrada na região Norte, onde é bastante cultivado em pomares domésticos com uso ornamental; acredita-se que foi introduzido pela região amazônica através da cidade de Caiena, de onde vem o nome limão-de-caiena.
O suco do biribiri contém altos teores de vitamina C e de ácido oxálico. Verde ou maduro, o biribiri ou bilimbi é, quase sempre, considerado muito ácido e amargo para ser consumido in natura, mas tem uso na culinária, substituindo o limão no tempero de carnes e peixes.
Apesar de não ser considerada fruta comercial, é bastante utilizado para a confecção de conservas,geléias, doces, sucos, compotas, licores e vinagre.
Na cultura popular é usado como removedor de manchas e ferrugens e também utilizado com fins medicinais, servindo como base para xaropes e bebidas fermentadas, por sua característica antiescorbútica e no combate a febre, bem como no tratamento de afecções cutâneas.
Possui propriedades hipoglicêmica, hipotrigliceridêmica, anti-peroxidativa lipídica e anti-aterogênica em ratos diabéticos-STZ, tendo efeitos similares a outros medicamentos já utilizados para tratamentos da Diabetes mellitus.
Na Malásia, as folhas de Bilimbi são usados como um tratamento para a doenças venéreas e decocção de suas folhas é tomada como um medicamento para aliviar a inflamação retal. É usada também contra tosse e aftas. Quando mantido em temperatura ambiente, rapidamente perde sua qualidade, principalmente pela excessiva perda de massa (relacionada à perda de água) que o torna murcho e sem brilho.
Fonte:
CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DO BIRIBIRI (Averrhoa bilimbi L). Autores: Lindomar Maria de Souza, Gina Caécia da Silva, Thiago Maurício de Moraes e Levy Paes Barreto.
http://www.eventosufrpe.com.br/jepex2009/cd/resumos/R1199-4.pdf
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