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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Bagaço de Cana na Alimentação Animal


Subprodutos agroindustriais para a Alimentação Animal

O aproveitamento de resíduos e subprodutos agroindustriais na alimentação animal, vem ganhando mais espaço, devido a estacionalidade da produção de forragem, condicionada pelas condições climáticas.

É ideal que esses subprodutos utilizados na nutrição animal, sejam capazes de  atender as exigências nutricionais, num contexto de viabilidade econômica e disponibilidade na região. Além de está de acordo com os princípios da conservação do meio ambiente. 

Foto: google.com


O bagaço da cana-de-açúcar é um produto da extração do caldo após esmagamento nas moendas. Apresenta baixa digestibilidade e é pobre em proteína, minerais e vitaminas; é rico em parede celular fortemente lignificada por ocasião do amadurecimento da planta. A celulose, fonte básica de energia para os ruminantes, pouco é aproveitada por ocasião dessa lignificação.




Embora a alternativa do uso do bagaço de cana na alimentação animal tenha importância em termos de aproveitamento, seu uso é limitado pelo baixo valor nutritivo quando “in natura”. 

Antes de alimentar bovinos, caprinos ou ovinos com o bagaço de cana, o produto deve passar pela
hidrolização. A hidrólise é um processo que atua na fibra do bagaço tornando-o mais digestivo. Esse processo é usado para a quebra de suas células ricas em lignina e, com isso, permitir uma maior absorção de nutrientes, existentes no bagaço da cana, pelo rúmen dos animais.

Porém, existem algumas maneiras práticas de melhorar o aproveitamento do bagaço na alimentação animal. Para isso, usam-se tratamentos químicos e físicos. Dentre várias possibilidades de tratamento, a associação com uréia é mais simples de usar, mais acessível ao produtor e relativamente mais barata quando comparado com outros métodos.


Tratamento com uréia: 

A uréia é bastante conhecida pelos pecuaristas e estes não encontram nenhuma dificuldade em manuseá-la. 

Condições consideradas ideais para o tratamento de palhas com uréia:

Porcentual de uréia a ser usado no material tratado: 5 a 6% com base no peso da matéria seca; 

Umidade final do material: 40%; 

Temperatura local: 25ºC a 35ºC; 

Tempo de tratamento: em condições tropicais, de uma semana a 15 dias, está relacionado com a  temperatura ambiente, pois temperaturas amenas, prolonga-se este tempo;

 De modo geral, considera-se o bagaço recém produzido com 51% de umidade. Ao ficar exposto as  intempéries do tempo, este resíduo perde um pouco a umidade.


Fonte: 
www.cpatc.embrapa.br
www.ufrrj.br
www.veterinaria.org

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