Subprodutos da Mandioca
Fonte: http://www.poliamidos.com.br/pt-br/?p=departamento_agricola&presenca_no_campo |
A mandioca é originária
do Brasil, provavelmente em Rondônia (que foi um dos primeiros lugares a
fazer o uso da planta domesticada). A ocorrência natural é em todos os
estados brasileiros e em muitos países tropicais da África e Ásia. A
mandioca tem o nome científico de Manihot esculenta e pertence
a família Euphorbiaceae.
Devido a peculiaridades climáticas do Nordeste o produtor encontra dificuldades como a escassez de forragem para fornecer ao animal. O aproveitamento de resíduos ou subprodutos da agroindústria (raspas, cascas e farelo), surge como uma boa alternativa na alimentação animal.
A mandioca é cultivada em todas as regiões do Brasil, desempenhando papel relevante na alimentação e nutrição humana e animal. Este tubérculo gera uma série de produtos para uso humano, além de produzir restos culturais e resíduos ou subprodutos industriais da extração da fécula ou da farinha.
A parte aérea, caracterizada como resto cultural, pode ser utilizada “in natura”, ensilada ou fenada, resultando em alimento que pode ter alto valor protéico, dependendo da quantidade de folha contida no mesmo. A raiz pode ser usada “in natura”, na forma de raspa ou ensilada e possuem grande valor energético, semelhante ao milho, apresentando de 20 e 45% de amido e 5% de açúcares redutores.
Outro resíduo é o bagaço da mandioca, subproduto da fabricação do polvilho, contendo até 60% de amido. Os resíduos industriais da mandioca são obtidos através do processamento da raiz de mandioca, como massa de fecularia (resíduo resultante da extração da fécula); casca de mandioca (formada pela casca e cepa); farinha de varredura (resíduo formado por pó, fibra e farinha, imprópria para o consumo humano).
Todos
esses produtos e subprodutos oriundos da mandioca são fontes de alimentos ricos
em energia para consumo animal (Marques e Caldas Neto, 2002).
O aproveitamento de resíduos do processamento da Mandioca (Manihot esculenta Crantz) mostra-se como uma boa alternativa na alimentação animal, sendo um produto de grande potencial e disponibilidade na região nordeste do Brasil.
Literatura Consultada
ABRAHÃO, J.J.S. Resíduos da extração da fécula de mandioca em substituição ao milho: desempenho animal, digestibilidade, características da carcaça e da carne de tourinhos e novilhas terminados em confinamento. Maringá – Pr: Universidade Estadual de Maringá, 2004. 128p. Tese (Doutorado em Zootecnia) Universidade Estadual de Maringá. 2004.
MARQUES, J.A.; CALDAS NETO, S.F. Mandioca na alimentação animal: parte aérea e raiz. Campo Mourão: Centro integrado de Ensino Superior. 2002. 28p.
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